dos Sábios de Sião
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Kap 1-10 CAPÍTULO I
Resumo -
O
direito reside na força. A liberdade
é uma idéia. O liberalismo. ABANDONANDO toda e qualquer fraseologia, estudemos cada idéia em si mesma e esclareçamos a situação com comparações e deduções. Formularei, portanto, nosso sistema do nosso ponto de vista e do ponto de vista dos cristãos. É preciso ter em vista que os homens de maus instintos são mais numerosos que os de bons instintos. Por isso se obtém melhores resultados governando os homens pela violência e o terror do que com discussões acadêmicas. Cada homem aspira ao poder, cada qual, se pudesse, se tornaria ditador ; ao mesmo tempo, poucos são os que não estão prontos a sacrificar o bem geral para conseguir o próprio bem.
Quem conteve as feras chamadas homens? Quem os guiou
até agora? No princípio da ordem social,
submeteram-se à força bruta e cega, e
mais tarde, à lei, que é essa
força mascarada. Concluo, pois, de acordo com a
lei da natureza, que o direito reside na força
(1).
Em virtude da atual fragilidade de todos os poderes,
nosso poder será mais duradouro do que qualquer
outro, porque será invencível até
o momento em que estiver tão enraizado que
nenhuma astúcia o poderá destruir... Temos diante de nós um plano, no qual está exposto estrategicamente a linha de que não nos podemos afastar sem correr o risco de ver destruído o trabalho de muitos séculos.
Para achar os meios que levam a esse fim, é
preciso ter em conta a covardia, a instabilidade, a
inconstância da multidão, sua
incapacidade em compreender e discernir as
condições de sua própria vida e
de sua prosperidade. É necessário
compreender que a força da multidão
é cega, insensata, sem raciocínio, indo
para a direita ou para a esquerda (2). Um cego
não pode guiar outro cego sem levá-lo ao
precipício ; do mesmo modo, os membros da
multidão, saídos do povo,- embora
dotados de espírito genial, por nada entenderem
de política não podem pretender
guiá-la sem perder a nação. Vede esses animais embriagados com aguardente, imbecilizados pelo álcool, a quem o direito de beber sem limites foi dado ao mesmo tempo que a liberdade. Não podemos permitir que os nossos se degradem a esse ponto... Os povos cristãos estão sendo embrutecidos pelas bebidas alcoólicas ; sua juventude está embrutecida pelos estudos clássicos e pela devassidão precoce a que a impelem nossos agentes, professores, criados, governantes de casas ricas, caixeiros, mulheres públicas nos lugares onde os cristãos se divertem. (4). No número das últimas, incluo também as mulheres de boa vontade a devassidão e o luxo das perdidas.
Nossa palavra de ordem é: Força e
Hipocrisia. Somente a força pode triunfar na
política, sobretudo se estiver escondida nos
talentos necessários aos homens de Estado. A
violência deve ser um princípio ; a
astúcia e a hipocrisia, uma regra para os
governos que não queiram entregar sua coroa aos
agentes de uma nova força. Esse mal é o
único meio de chegar ao fim, o bem. Por isso
não nos devemos deter diante da
corrupção, da velhacada e da
traição, todas as vezes que possam
servir as nossas finalidades. Em política,
é preciso saber tomar a propriedade de outrem
sem hesitar, se por esse meio temos de alcançar
o poder. Fomos nós os primeiros que, já na antigüidade (7), lançamos ao povo as palavras "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" (8), palavras repetidas tantas vezes pelos papagaios inconscientes que, atraídos de toda a parte por essa isca, dela somente tem usado para destruir a prosperidade do mundo, a verdadeira liberdade individual, outrora tão bem garantida dos constrangimentos da multidão. Homens que se julgavam inteligentes não souberam desvendar o sentido oculto dessas palavras, não viram que se contradizem, não repararam que não há igualdade na natureza (9), que nela não pode haver liberdade, que a própria natureza estabeleceu a desigualdade dos espíritos, dos caracteres e das inteligências, tão fortemente submetidos às suas leis ; esses homens não sentiram que a multidão é uma força cega ; que os ambiciosos que elege são tão cegos em política quanto ela ; que o iniciado, por mais tolo que seja, pode governar, enquanto que a multidão dos não-iniciados, embora cheia de gênio, nada entende da política. Todas essas considerações não abrolharam no espírito dos cristãos ; entretanto, é nisso que repousa o princípio dinástico dos governos ; o pai transmite ao filho os segredos da política, desconhecidos fora dos membros da família reinante, a fim de que ninguém os possa trair. Mais tarde, o sentido da transmissão hereditária dos verdadeiros princípios da política se perdeu. O êxito de nossa obra aumentou.
Todavia, no mundo, as palavras Liberdade, Igualdade,
Fraternidade puseram em nossas fileiras, por
intermédio de nossos agentes cegos,
legiões inteiras de homens que arvoraram com
entusiasmo nossos estandartes. Contudo, tais palavras
eram os vermes que roíam a prosperidade dos
não-judeus, destruindo por toda a parte a paz,
a tranqüilidade, a solidariedade, minando todos
os alicerces de seus Estados. Vereis pelo que se
segue como isso serviu ao nosso triunfo ; isso nos
deu, entre outras cousas, a possibilidade de obter o
triunfo mais importante, isto é, a
abolição dos privilégios, a
própria essência da aristocracia dos
cristãos, o único meio de defesa que
tinham contra nós os povos e as
nações. (10). Sobre as ruínas da
aristocracia natural e hereditária, elevamos
nossa aristocracia da inteligência e das
finanças. Tomamos por critério dessa
nova aristocracia a riqueza, que depende de
nós, e a ciência, que é dirigida
por nossos sábios.
(2) Cf. René Guénon, "La crise du monde moderne", edição Bossard, Paris, 1927, pág. 185 : "A massa, sem dúvida, foi sempre conduzida deste ou daquele modo, podendo-se concluir, porque ela não passa dum elemento passivo, que é uma matéria no sentido aristotélico". (3) Cf. E. Eberlin, escritor judeu, no "Les Juifs d'Aujourd'hui", edição Rider, Paris, 1927, pág. 41: "A alta burguesia judaica pretende impor seus pontos de vista, aonde possa, à massa popular". (Eles mesmo admitindo...) (4) O tráfico das brancas e dos entorpecentes (já na época), a prostituição em larga escala, devidamente industrializada (já na época), é obra reconhecidamente judaica. Há uma sociedade internacional denominada "Zwig Migdal", que explora esse rendoso negócio e contra a qual têm sido impotentes as polícias dos Estados Modernos, corrompidos ou judaizados e liberais. Ver a documentação reveladora em Julio Alsogaray, "La prostitutión en Argentine", ed Denoel et Steele, Paris. (5) O papa Bento XV compreendeu isso admiravelmente e preveniu a cristandade em sua epístola Motu Proprio: "Eis que amadurece a idéia e que a todos os piores fatores de desordem ardentemente se devotam e da qual esperam a realização, o advento duma República Universal, baseada nos princípios da igualdade absoluta dos homens e na comunhão dos bens, da qual seja banida qualquer distinção de nacionalidades e que não reconheça nem a autoridade do pai sobre os filhos, nem a do poder público sobre os cidadãos, nem a de Deus sobre a sociedade humana. Postas em prática, tais teorias devem desencadear um regime de inaudito terror".... (6) A República Universal, sem autoridade, isto é, com a violência no lugar da autoridade, a que aludiu Bento XV. (7) Cf. Kadmi-Cohen,"Nômades", pág. 72: "Assim, nos corações semitas, para falar como Ibn Kaldun, floresciam como realidades vivas a Liberdade e a Igualdade, esses dois princípios gêmeos que, depois não passaram de letras maiúsculas inscritas nos preâmbulos das constituições e na fachada dos edifícios públicos". (8) Cf. Bernard Lazare, "L'Antisemitisme", vol II, págs 175-176: "...os judeus acreditaram, não somente que a justiça, a liberdade e a igualdade podiam ser soberanas do mundo, mas se julgaram com a missão especial de trabalhar para esse reino. Todos os desejos, todas as esperanças que estas três idéias faziam nascer acabaram por se cristalizar em torno duma idéia central: a dos tempos messiânicos." (9) Ver René Guénon, "Orient et Ocident", pág. 64: "O preconceito quimérico da igualdade vai de encontro aos fatos mais bem estabelecidos na ordem intelectual como na ordem física: é a negação de toda a hierarquia natural e o rebaixamento de todo o reconhecimento ao entendimento limitado do vulgo". (10) Um autor
judeu reconhece isso, Jack London, quando
escreve à página 206 do "Le Peuple de
L'Abime": "Os grandes senhores feudais de antanho,
gigantes louros da história, marchavam à
frente nas batalhas. Sacrificavam sua pessoa, lutando
duramente para ganhar suas esporas de ouro, fendendo
os inimigos ao meio. Havia mais nobreza em manejar a
espada de gume de aço do que em enriquecer,
como hoje, comodamente sem risco, à custa do
embrutecimento humano e da exploração
feroz dos párias da vida".
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Resumo - As guerras econômicas são a base da supremacia judaica. A administração visível e os "Conselheiros Secretos". O êxito das doutrinas destruidoras. A assimilação na política. O papel da imprensa. O preço do ouro e o valor das vítimas judaicas |
PRECISAMOS que as guerras não dêem, tanto quanto possível, vantagens territoriais(1). Transportada, assim, a guerra para o terreno econômico, as nações verão a força de nossa supremacia (2), e tal situação porá ambas as partes à disposição de nossos agentes internacionais, que têm milhares de olhos e que nenhuma fronteira pode deter. Então, nossos direitos internacionais apagarão os direitos nacionais, no sentido próprio da expressão, governando os povos, do mesmo modo que o direito civil dos Estados regula as relações entre seus súditos.
Os administradores, escolhidos por nós no povo, em razão de suas aptidões servis, não serão indivíduos preparados para a administração do país. Assim, facilmente se tornarão peões de nosso jogo, nas mãos de nossos sábios e geniais conselheiros, de nossos especialistas, educados desde a infância para administrar os negócios do mundo inteiro (3). Sabeis que nossos especialistas reuniram as informações necessárias para administrar segundo nossos planos, tirando-as das experiências da história e do estudo de todos os acontecimentos notáveis.
Os cristãos(4) não se guiam pela prática de observações imparciais tiradas da história, mas pela rotina teórica, incapaz de atingir qualquer resultado real. Por isso, não devemos contar com eles ; que se divirtam ainda durante algum tempo, vivendo de esperanças ou de novas diversões, ou ainda da saudade dos divertimentos que tiveram. Deixemo-los acreditar na importância das leis científicas que lhes inculcamos - meras teorias. É com esse fim que constantemente aumentamos por intermédio de nossa imprensa sua confiança cega nessas leis. A classe intelectual dos cristãos ficará cheia de orgulho com esses conhecimentos, e sem os examinar logicamente, porá em ação todos os dados dessa ciência reunidos pelos nossos agentes para guiar seu espírito pelo rumo que precisamos.
Não julgueis nossas afirmações
sem base ; reparai no êxito que soubemos criar
para o Darwinismo, o Marxismo, o Nietzchismo. Pelo
menos para nós, a influência
deletéria dessas tendências deve ser
evidente (5).
Temos necessidade de contar com as idéias, os
caracteres, as tendências modernas dos povos
para não cometermos erros na política e
na administração dos negócios.
Nosso sistema, cujas partes podem ser expostas
diferentemente segundo os povos que encontremos em
nosso caminho, somente pode dar resultado se sua
aplicação for baseada nos resultados do
passado confrontados com o presente.
Os Estados modernos possuem uma grande força criadora : a imprensa. O papel da imprensa consiste em indicar as reclamações que se dizem indispensáveis, dando a conhecer as reclamações do povo, criando descontentes e sendo seu órgão.
A imprensa encarna a liberdade da palavra. Mas os Estados não souberam utilizar essa força e ela caiu em nossas mãos(6). Por ela, obtivemos influência, ficando ocultos; graças a ela, ajuntamos o ouro em nossas mãos, a despeito das torrentes de sangue e de lágrimas que nos custou conseguí-lo... Resgatamos isso, sacrificando muitos dos nossos. Cada uma de nossas vítimas, diante de Deus, vale milhares de cristãos.
Notas e
comentários
(1) Discurso do maçon Corneau, grau 33,
presidente do Conselho da Ordem do Grande Oriente na
França, na sessão de 28 de junho de
1917, do Congresso Maçônico em Paris : "A
guerra se transformou em formidável luta das
democracias organizadas contra as potências
militares e despóticas." No mesmo discurso,
afirmou que a guerra não passava de simples
etapa da Revolução Social. A
confissão de que a guerra é desencadeada
pelas forças ocultas mediante um plano
de ação desconhecido se encontra no
mesmo Congresso Maçônico, no discurso do
maçon Lebey, Secretário da Ordem: "De
Waterloo a Sedan, de Sedan ao Marne, de Lafayette a
Washington e de Washington ao Presidente Wilson e ao
Marechal Joffre, uma lógica obscura parece
levar o mundo a um fim ignorado." (note de quem
parte tais declarações). V.
Valéry-Radot, "Les temps de la colère", e Leon de Poncins, "La dictadure des puissances
occultes", edição Beauchesne, Paris ,
1934, págs 196-197.
(2) Essa supremacia está confirmada pelo judeu Bernard Lazare, no seu livro "L'Antisemitisme", vol. II, pág. 253, com estas palavras : "Constituídos num corpo solidário, os judeus abrem facilmente caminho na sociedade atual, relaxada e desunida. Se os milhões de cristãos que os rodeiam praticassem o apoio mútuo em lugar da luta egoísta, a influência do judeu seria logo esmagada; mas não o praticam e o judeu deve, senão dominar, como dizem os anti-semitas, ter o máximo das vantagens sociais e exercer essa espécie de supremacia contra a qual o anti-semitismo protesta, sem a poder abolir, porque ela depende não só da classe burguesa judaica, mas da classe burguesa cristã."
(3) H. de Balzac, "Les illusions perdues", tomo III: "Há duas histórias, a oficial, mentirosa, e a secreta, em que estão as verdadeiras causas dos acontecimentos". É por essa razão que René Guénon diz o seguinte à pág 25 de "Orient et Occident": "A verdadeira história pode ser perigosa para certos interesses políticos".
(4) Empregamos a
palavra cristão e cristãos todas as
vezes que encontramos no texto dos protocolos os
termos judaicos "goy" e " goiym".
Segundo o erudito Saint-Yves
d'Alveydre, no "L'Archéometre", assim os
hebreus designam "O povo inorgânico privado de
organização direta em proveito dum
Estado político que lhe imponham letrados
parasitários". Esse significado
quadra admiravelmente bem com o pensamento dos
"Protocolos".
(5) René Guénon observou e estudou admiravelmente esta questão da ciência que nos é imposta de acordo com os "Protocolos". Consultar "Orient et Occident", pág.20 :"Negando ou ignorando todo conhecimento puro ou supra-racional, a ciência abriu caminho que devia levar lógicamente, dum lado, ao positivismo e ao agnosticismo, que produzem a mais estreita limitação da inteligência e seu objeto: do outro, a todas as teorias sentimentalistas e voluntariosas que se esforçam em criar no infra-racional o que a razão não lhes pode dar." Idem, pág.65: "A meia ciência assim adquirida, (pela vulgarização), é mais nefasta do que a ignorância pura e simples, pois mais vale nada saber do que estar com o espírito abarrotado de idéias falsas..."
(6) O domínio do judaísmo na imprensa, nas agências de informação, de publicidade e distribuição de livros e jornais é notória.
Resumo
-
A
serpente simbólica e
sua
significação.
Instabilidade do
equilíbrio
onstitucional.
O terror nos
palácios.
poder
e a ambição. As máquinas de
falar
dos
parlamentos, os panfletos. Os abusos do poder. A
escravidão econômica. "A verdade do
povo".
Os
açambarcadores e a aristocracia. O
exército
dos
franco-maçons judeus. A
degenerescência
dos
cristãos. A fome e o direito do capital.
A vinda e a coroação do "Senhor
Universal". O objeto
fundamental do programa das
futuras
escolas
populares dos
franco-maçons.
O
segredo da ciência da ordem
social.
Crise
econômica geral. Segurança dos
"nossos".
O
despotismo dos franco-maçons é o
reinado da
razão.
Perda dum guia. A franco-maçonaria
e
a
"grande" revolução francesa. O rei
déspota é do sangue de
Sião.
Causas
da invulnerabilidade
da franco-maçonaria. A
Liberdade.
POSSO
hoje anunciar-vos que estamos perto do fim. Ainda um
pouco de caminho e o círculo da Serpente
Simbólica, que representa nosso povo, será
encerrado. Quando esse círculo se encerrar, todos
os Estados estarão dentro dele, fortemente
emoldurados. O equilíbrio constitucional
será em breve destruído, porque o temos
falseado, a fim de que não cesse de inclinar-se
para um lado e outro até gastar-se completamente
(1). Os cristãos julgavam ter construído
bem solidamente esse equilíbrio e esperavam que os
pratos da balança continuassem no mesmo
nível. Mas, infelizmente para os cristãos,
as pessoas reinantes são rodeadas por seus
prepostos, que fazem tolices e se deixam levar pelo seu
poder sem controle e sem responsabilidade. Devem esse
poder ao terror que reina nos palácios. As pessoas
reinantes, não tendo mais contacto com seu povo,
nada podem concertar com ele, fortalecendo-se contra os
indivíduos que aspiram ao poder. A força
clarividente das pessoas reinantes e a força cega
do povo, divididas por nós, perderam sua
importância ; separadas, são tão
cegas como um cego sem o seu bordão (2)
Para impelir os ambiciosos a abusar do poder, opusemos
umas às outras todas as forças,
desenvolvendo todas as suas tendências liberais
para a independência... Encorajamos para esse fim
todas as tendências, armamos todos os partidos e
fizemos do poder o alvo de todas as
ambições. Transformamos os Estados em
arenas onde reinam os distúrbios... Dentro de
pouco tempo, as desordens e bancarrotas surgirão
por toda a parte (3).
Os falastrões inesgotáveis transformaram as
sessões dos parlamentos e as reuniões
administrativas em prélios oratórios.
Jornalistas audaciosos e panfletários
cínicos atacam diariamente o pessoal
administrativo. Os abusos do poder, finalmente,
prepararão a queda de todas as
instituições, e tudo será
destruído pela multidão enlouquecida.
Os
povos estão mais escravizados ao trabalho pesado
do que no tempo da servidão e da
escravidão. É possível livrar-se de
um modo ou de outro da escravidão e da
servidão. É possível compactuar com
ambas. Mas é impossível livrar-se da
miséria. Os direitos que inscrevemos nas
constituições são fictícios
para as massas ; não são reais. Todos esses
pretensos ""direitos do povo" somente podem existir no
espírito e são para sempre
irrealizáveis. Que vale para o proletário
curvado sobre seu trabalho, esmagado pela sua triste
sorte, o direito dado aos falastrões de falar, ou
o direito concedido aos jornalistas de escrever toda
espécie de absurdos misturados com cousas
sérias, desde que o proletariado não tira
das constituições outras vantagens
senão as miseráveis migalhas que lhe
lançamos de nossa mesa em troca dum
sufrágio favorável às nossas
prescrições, aos nossos prepostos e aos
nossos agentes? Para o pobre diabo, os direitos
republicanos são uma ironia amarga: a necessidade
dum trabalho quase cotidiano não lhe permite
gozá-los ; em compensação, tiram-lhe
a garantia dum ganho constante e certo, pondo-o na
dependência das greves, dos patrões e dos
camaradas.
Sob a nossa direção, o povo destruiu a
aristocracia, que era sua protetora e sua ama de leite
natural, porque seu interesse era inseparável do
interesse do povo. Agora que a aristocracia foi
destruída, ele caiu sob o jugo dos
açambarcadores, dos velhacos enriquecidos, que o
oprimem de modo impiedoso.
Nós aparecemos ao operário como os
libertadores desse jugo, quando lhe propusermos entrar
nas fileiras do exército de socialistas (4),
anarquistas e comunistas que sempre sustentamos sob o
pretexto de solidariedade entre os membros de nossa
franco-maçonaria social. A aristocracia, que
gozava de pleno direito do trabalho dos operários,
tinha interesse em que os trabalhadores estivessem
fartos, fossem sadios e fortes. Nosso interesse, ao
contrário, é que os cristãos
degenerem. Nosso poder reside na fome crônica, na
fraqueza do operário, porque tudo isso o escraviza
à nossa vontade, de modo que ele fique sem poder,
força e energia de se opor a ela. A fome dá
ao capital mais direitos sobre o operário do que a
aristocracia recebia do poder real e legal.
Pela miséria e o ódio invejoso que dela
resulta, manobramos as multidões e nos servimos de
suas mãos para esmagar os que se oponham aos
nossos desígnios.
Quando chegar a hora de ser coroado nosso soberano
universal, essas mesmas mãos varrerão todos
os obstáculos que se lhe anteponham.
Os
cristãos perderam o hábito de pensar fora
de nossos conselhos científicos. Por isso,
não enxergam a necessidade urgente de fazer o que
nós faremos, quando chegar o nosso reinado, isto
é, ensinar nas escolas primárias a primeira
de todas as ciências, a única verdadeira das
ciências da ordem social, da vida humana, da
existência social, que exige a divisão do
trabalho, e por conseguinte, a divisão dos homens
em classes e condições (5).
É preciso que cada um saiba que não pode
existir igualdade em virtude das diversas atividades a
que cada qual é destinado ; que todos não
podem ser igualmente responsáveis perante a lei ;
que, por exemplo, a responsabilidade não é
a mesma naquele que, pelos seus atos, compromete toda uma
classe, e naquele que somente atinge a sua honra. A
verdadeira ciência da ordem social, em cujo segredo
não admitimos os cristãos, mostraria a
todos que o lugar e o trabalho de cada um devem ser
diferentes, para que não haja uma fonte de
tormentos em conseqüência da falta de
correspondência entre a educação e o
trabalho. Estudando essa ciência, os povos
obedecerão de boa vontade aos poderes e à
ordem social estabelecida por eles no Estado. Ao
contrário, no estado atual da ciência, tal
qual a fizemos, o povo, acreditando cegamente na palavra
impressa, em conseqüência dos erros insinuados
à sua ignorância, é inimigo de todas
as condições que julga acima dele, porque
não compreende a importância de cada
condição.
Essa inimizade aumentará ainda em virtude da crise
econômica que acabará por parar as
operações da Bolsa e a marcha da
indústria.
Quando criarmos, graças aos meios ocultos de que
dispomos por causa do ouro, que se acha totalmente em
nossas mãos, uma crise econômica geral,
lançaremos à rua multidões de
operários, simultaneamente, em todos os
países da Europa. (6)
Essas multidões por-se-ão com
voluptuosidade a derramar o sangue daqueles que invejam
desde a infância na simplicidade de sua
ignorância e cujos bens poderão então
saquear (7)
Elas não tocarão nos nossos, porque
conheceremos de antemão o momento do ataque e
tomaremos medidas acauteladoras. (8)
Afirmamos que o progresso submeteria todos os
cristãos ao reinado da razão. Será
esse o nosso despotismo, que saberá acalmar todas
as agitações com justas severidades,
extirpando o liberalismo de todas as
instituições.
Quando o povo viu que lhe faziam tantas concessões
e complacências em nome da liberdade, julgou que
era amo e senhor, e se lançou sobre o poder ;
porém, naturalmente, foi de encontro, como um
cego, a muitos obstáculos ; pôs-se a
procurar um guia, não teve a idéia de
voltar ao antigo e depôs todos os poderes aos
nossos pés. Lembrai-vos da revolução
francesa, a que demos o nome de "grande" ; os segredos de
sua preparação nos são bem
conhecidos, porque ela foi totalmente a obra de nossas
mãos (9).
Desde então, levamos o povo de
decepção em decepção, a fim
de que renuncie mesmo a nós, em proveito do
rei-déspota do sangue de Sião, que
preparamos para o mundo (10).
Como explicar tal fenômeno e tal incoerência das massas populares em face dos acontecimentos que parecem da mesma natureza?
Esse fenômeno se explica pelo fato de fazerem esses ditadores - primeiros ministros - dizerem baixinho ao povo que, se causam mal aos Estados, isto é com o fito de realizar a felicidade dos povos, sua fraternidade internacional, a solidariedade, os direitos iguais para todos. Naturalmente, não se lhe diz que essa unidade será feita sob nossa autoridade.
E eis como o povo condena os justos e absolve os culpados, persuadindo-se cada vez mais que pode fazer o que lhe der na veneta. Nessas condições, o povo destrói toda estabilidade e cria desordens a cada passo.
A palavra "liberdade" põe as sociedades humanas em luta contra toda força, contra todo poder, mesmo o de Deus e o da natureza. Eis porque, no nosso domínio, excluiremos essa palavra do vocabulário humano por ser o princípio da brutalidade que transmuda as multidões em animais ferozes. É verdade que essas feras adormecem logo que se embriagam com sangue, sendo, então, fácil encadeá-las. Mas se não lhes der sangue, não adormecem e lutam (11).
Notas e
comentários
(1) Esse equilíbrio é a famosa Harmonia
dos poderes, tão ao agrado dos
constitucionalistas modernos. O poder, que é um
só, foi dividido em três, e às
vezes, em quatro: judiciário, legislativo,
executivo e moderador. Na luta pela
imposição da ordem, ou dos interesses,
fatal e naturalmente um deles se hipertrofia e se
sobreleva os outros. Daí a
situação falsa que se cria nos Estados,
não correspondendo a realidade governamental
nunca ao que teoricamente a constituição
preceitua.
(2) Eberlin, escritor judeu, "Les Juifs", pág.191 : "Os judeus estão em toda a parte. Não passam de 1% da população terrestre, e todavia, são os iniciados e os primeiros adeptos de qualquer obra política, econômica e social".
(3) É preciso não esquecer - declara o imparcialíssimo G. Batault em "Le problème Juif", págs. 55-56, "que a história da civilização há dois mil anos é dominada por uma luta sem tréguas, com diversas alternativas e reveses, entre o espírito judaico e o espírito greco-romano".
(4) E. de Leveleye, "Le socialisme contemporain", Paris, 1902, pág. 49, nota: "Os israelitas foram quase por toda a parte os iniciadores ou os propagadores do socialismo". A mesma opinião se encontra em Michels, "Les partis politiques", Paris, 1914, pág. 180: "O movimento socialista contemporâneo, apesar de seu rótulo, de suas pretensões científicas e de sua fraseologia tomada de empréstimo aos costumes e ao gosto do tempo, deve ser considerado, do ponto de vista ideológico, como uma espécie de movimento messiânico, porque está todo imbuído de concepções judaicas, todo penetrado de espírito israelita e nele os judeus exercem tão grande papel que se pode dizer preponderante."
(5) Porque os movimentos nacionalistas e corporativistas ensinam isso, os judeus e seus sócios de empreitada, judaizantes, judaizados e altos maçons os odeiam de morte
(6) A realização dessa profecia documenta a veracidade dos "Protocolos". Com efeito, segundo os cálculos fidedignos de F. Fried em "La fin du capitalisme", havia, no mundo em 1931, vinte e dois milhões de desempregados!!! (**lembrando a população mundial da época, nos países industrializados**) O resultado foram as chamadas "marchas da fome" por toda a parte...
(7) Confira-se o
que se passou na Itália, antes de Mussolini; na
Alemanha, antes de Hitler; na Inglaterra, na
França, na Áustria, na Espanha, nos
Estados Unidos. Compare-se com as várias
marchas da fome em diversos países. Será
possível negar a evidência do plano
revelado dezenas de anos antes?
(** o mesmo vale para os dias atuais. Confira a
realização exata do plano nos dias
atuais, um século depois. Como poderiam 2
obsuros agentes da polícia secreta Czarista
prever com precisão absoluta um século?
Como os judeus podem negar o livro se eles cumprem
exatamente todas as ações descritas
nele???E sempre mantendo a mesma
direção?? Como negar um
FLAGRANTE?**)
(8) Confira-se com as medidas acauteladoras dos bens dos Rothschild durante os incêndios e saques da Comuna de Paris, em 1871, segundo Salluste, "Les Origines Secrètes du Bolchevisme".
(9) A
pág. 102 da notável obra "Les temps de
la colère", Valéry-Radot chama as
revoluções liberais da Europa, sem
exceção, "revoluções
judaicas". Tem toda a razão. Senão
vejamos: Na "Iudische Rundschau", revista
judaica, nº4, de 1920, o líder judeu Dr.
Caim Weissmann afirma categoricamente: "Nossa
força construtiva se transformará em
força destrutiva e poremos o mundo
inteiro em estado de fermentação"
É preciso dizer mais alguma coisa?
Não há mais clara
confirmação dos "Protocolos" pela pena
de um próprio judeu!O judeu Marcus Elias
Ravage, num artigo do nº de janeiro de 1928 do
"Century Magazine" assegura: "Tomai as três
principais revoluções dos tempos
modernos, a revolução francesa, a
norte-americana e a russa. Serão outra coisa
senão o triunfo da idéia judaica de
justiça social, política e
econômica?"
Outra vez uma declaração sem
comentários.
Recorramos ao judeu Bernard Lazare, no seu livro
"L'Antisémitisme", vol. I, pág. 247: "A
Assembléia constituinte obedeceu ao
espírito que a guiava desde suas origens,
quando a 27 de setembro de 1791, declarou que os
judeus gozariam em França dos direitos de
cidadãos..." No vol. II, pág.7-8, "Esse
decreto estava preparado de longa data, preparado pelo
trabalho da comissão nomeada, pelos escritos de
Lessing e Dohm, pelos de Mirabeau e Gregoire.
Era o resultado lógico dos esboços
tentados desde alguns anos pelos judeus e os
filósofos. Mendelsohn, (o judeu Ben
Moisés), na Alemanha, fora seu promotor, e
mais adiante, defensor. E foi em Berlim, nos
salões de Henriqueta de Lemos (judia de
origem portuguesa), que Mirabeau se
inspirou no convívio de Dohm".
No mesmo volume, pág. 9: "A judiaria se reunia
em Berlim com a mocidade revolucionária
alemã nos salões de H. de Lemos e de
Raquel de Varnhagen (outra judia)"
À pág. 48, Bernard Lazare completa suas
magníficas revelações: "Antes de
tudo, a Revolução Francesa foi uma
revolução econômica. Se pode ser
considerada o termo duma luta de classes, deve-se
também ver nela o resultado duma luta entre
duas formas de capital, o capital imobiliário e
o capítal-móvel, o capital real e o
capital industrial e agiota. Com a supremacia da
nobreza desapareceu a supremacia do capital rural, e a
supremacia da burguesia permitiu a supremacia do
capital industrial e agiota. A
emancipação do judeu está ligada
à história da preponderância desse
capital industrial.
O caráter internacional e judaico da
Revolução Francesa não escapou,
há mais de um século, à
observação do cavalheiro de Malet, na
sua obra "Recherches historiques et politiques qui
prouvent l'existence d'une secte
révolutionnaire, son antique origine, son
organisation, ses moyens, ainsi que son but; et
devoilent entierèment l'unique cause de la
Révolution Française", Paris,
edição Gide Fils, 1817. Eis o que ele
diz: "Existe uma nação especial que
nasceu e cresceu nas trevas, no
meio de todas as nações civilizadas, com
o fim de submetê-las todas ao seu
domínio". (escrito em 1817!)
O imparcialíssimo Batault escreve à
página 148 de seu livro já citado:
"Depois, veio a Revolução Francesa, que
trouxe aos judeus sua emancipação na
França e a preparou ao estrangeiro." Daí
as revoluções judaicas de
Valéry-Radot, confirmadas em Graetz, em
"Histoire des Juifs", vide págs. 418-421: "A
revolução de 1848 trouxe novas melhoras
à situacão dos judeus, tendo seu reflexo
em Viena e Berlim, provocando a completa
emancipação dos judeus da Áustria
e Alemanha; alguns mesmo foram eleitos deputados. Essa
revolução teve consequências
favoráveis para eles até na
Rússia e nos Estados do Papa."
(10) "La litterature des pauvres dans la Bible", do
escritor judeu Isidoro Loeb, Paris, 1882, pág.
218: "Com ou sem o Rei-Messias, os judeus serão
como o centro da humanidade, em torno do qual
se reunirão os gentios, depois de sua
conversão a Deus. A unidade da humanidade se
fará pela unidade religiosa"
(100% de acordo com os protocolos.)
(11) Para isso,
os judeus atiçadores de
revoluções não tem poupado o
sangue dos cristãos. Vide as
estatísticas das vítimas do terror na
França, da Tcheka (**futura KGB**) na
Rússia, de Bela-Kun na Hungria, das
Astúrias, etc... Lede esta
declaração do judeu bolchevista
Lunatcharsky: "Nós amamos o ódio!
devemos pregar o ódio. Só por ele
poderemos conquistar o mundo."
CAPÍTULO IV
Resumo - As diversas fases duma república. A franco-maçonaria externa. A liberdade e a fé. A concorrência internacional do comércio e da indústria. O papel da especulação. O culto do ouro. |
TODA república passa por diversas fases.(1) A primeira compreende os primeiros dias de loucura dum cego que se atira para a direita e para a esquerda. A segunda é a da demagogia, de onde nasce a anarquia; depois vem inevitavelmente o despotismo, não um despotismo legal e franco, mas um despotismo invisível e ignorado, todavia sensível ; despotismo exercido por uma organização secreta, que age com tanto menos escrúpulo quanto se acoberta por meio de diversos agentes, cuja substituição não só a não a prejudica, como a dispensa de gastar seus recursos, recompensando longos serviços.
Quem poderá derrubar uma força invisível? Nossa força é assim. A franco-maçonaria externa serve unicamente para cobrir nossos desígnios ; o plano de ação dessa força, o lugar que assiste, são inteiramente ignorados do público.
A própria liberdade poderia ser inofensiva e
existir no Estado, sem prejudicar a liberdade dos
povos, se repousasse nos princípios da
crença em Deus, na fraternidade humana, fora da
idéia de igualdade contrariada pelas
próprias leis da criação , que
estabelecem a subordinação.Com tal
fé, o povo se deixaria governar pela tutela das
paróquias e marcharia humilde e tranquilo sob a
direção de seu pastor espiritual,
submetido à distribuição divina
dos bens deste mundo. Eis porque é preciso que
destruamos a fé, que arranquemos do
espírito dos cristãos o próprio
princípio da Divindade e do Espírito, a
fim de substituí-lo pelos cálculos e
pelas necessidades materiais (2).
Para que os
espíritos dos cristãos não tenham
tempo de raciocinar e observar, é
necessário distraí-los pela
indústria e pelo comércio. Desse modo,
todas as nações procurarão suas
vantagens e, lutando cada uma pelos seus interesses,
não notarão o inimigo comum. Mas para
que a liberdade possa, assim, desagregar e destruir
completamente a sociedade dos cristãos,
é preciso fazer da especulação(3)
a base da indústria. Desta forma, nenhuma das
riquezas que a indústria tirar da terra
ficará nas mãos dos industriais, mas
serão sorvidas pela especulação,
isto é, cairão nas nossas burras.
A luta ardente pela supremacia, os choques da vida
econômica criarão e já criaram
sociedades desencantadas, frias e sem
coração.Essas sociedades terão
uma profunda repugnância pela política
superior e pela religião. Seu único guia
será o cálculo, isto é, o ouro,
pelo qual terão verdadeiro culto (4), por causa
dos bens materiais que pode proporcionar.
Então, as classes baixas dos cristãos
nos seguirão em nossa luta contra a classe
inteligente dos cristãos no poder, nossos
concorrentes, não para fazer o bem, nem mesmo
para adquirir a riqueza, mas simplesmente por
ódio dos privilegiados.
Notas e
comentários
(1) Kadmi-Cohen, "Nômades", págs.
152,153: "De modo geral, por toda a parte, os judeus
são republicanos. A república, que tende
ao nivelamento, foi sempre uma de suas mais caras
aspirações." - "Seu ódio de toda
autoridade dinástica ou pessoal, seu sincero
amor das instituições republicanas, sua
repulsa por toda injustiça acham sua
explicação no unitarismo, ideal de sua
raça." Ótimo! República para os
outros se esfacelarem; autocracia para o seu
domínio...
(2) Por isso, declara E. Fleg. na "Antologie Juive", pág. 261: "O judaísmo orienta-se unicamente para o futuro terrestre." Por isso, numa conferência sob o patrocínio da loja La Parfaite Union, de Mulhouse (França) a 26 de maio de 1927, dizia o maçon senador Bréhier: "Durante dois séculos, nossa mais perigosa inimiga foi a Igreja". Por isso o judaísmo e a Igreja, segundo Kadmi-Cohen, em "Nômades", pág. 181: "São dois contrários, duas antinomias, dois blocos que se defrontam". Por isso o "Rituel du 33ème. degré du Grand Orient de France" declara: "Aniquilar o catolicismo contra o qual todos os meios são bons".
(3) Diz o judeu
Kadmi-Cohen, "Nômades", págs. 88-89 "Tudo
no semita é especulação,
de idéias ou de negócios, e, sob este
último aspecto, que hino vigoroso não
canta ele à glorificação do
interesse terrestre!"
Batault diz em "Le problème
juif", pág.39: "Na finança, tudo se
concentrou em algumas mãos invisíveis,
tudo se trama no silêncio e na noite.
Cúmplices e solidários, os autores
são secretos e discretos. O instrumento
são as operações anônimas
da bolsa; compra e venda, venda e compra. Sob
ações invisíveis, os pratos da
balança do Destino oscilam.Contra a autoridade
tirânica, contra o domínio do
Econômico, é possível achar armas
- o coração dos homens e a alma dos
povos, mas deixam-nas enferrujar na
bainha..."
(4) O culto do
ouro pelo judeu começa na Bíblia, com a
adoração do Bezerro fundido por
Aarão. Desde a mais alta antiguidade, o judeu
cultiva e manobra o ouro. Por que razão os
judeus intentaram um processo ao pretor Flaccus?
(**Época do Império Romano**) Respondia
Cícero, seu advogado, no "Pro Flacco":
"Vendo que o ouro era, por conta dos judeus,
exportado todos os anos da Itália e de todas
as províncias para Jerusalém,
Flaccus proibiu por um édito a saída do
ouro da Ásia".
Bernard Lazare,
"L'Antisémitisme", vol I, pág. 174: "A
medida que se avança, vê-se com efeito,
crescer nos judeus a preocupação da
riqueza e toda sua atividade prática se
concentrar em um comércio especial, refiro-me
ao comércio do ouro.". Pág,.187 : "O
ouro deu aos judeus um poder que todas as leis
políticas e religiosas lhes recusavam...
Detentores do ouro, tornaram-se Senhores de seus
Senhores..."
Jack London, em "Le
peuple de l'Abime": "O ouro é o passaporte
do judeu".
CAPÍTULO V
Resumo -
Criação de forte
concentração
do
governo. Os modos da franco-maçonaria
se
apoderar
do poder. Por quê os Estados
não
conseguem
entender-se. "Pre-eleição" dos
judeus.
O
ouro é o motor de todos os
mecanismos
dos
Estados. Os monopólios no
comércio
e
na indústria. A importância da
crítica.
As
instituições "como são
vistas".
Cansaço
causado
pelos discursos. Como
tomar
conta
da opinião pública? A
importância da iniciativa privada.
O governo supremo.
QUE
FORMA de
administração se pode dar a sociedades
em que se por toda parte penetrou a
corrupção , em que somente se atinge a
riqueza por meio de surpresas hábeis que
são meias-velhacadas ; sociedades em que reina
a licença de costumes, em que a moralidade
somente se agüenta por causa dos castigos e leis
austeras, não por princípios
voluntariamente aceitos ; em que os sentimentos de
Pátria e Religião, são abafados
por crenças cosmopolitas? Que forma de governo
dar a essas sociedades se não a
despótica, que descreverei mais adiante?
Regularemos mecanicamente todos os atos da vida
pública de nossos súditos por novas
leis. Essas leis irão retomando uma a uma todas
as complacências e todas as liberdades
demasiadas concedidas pelos cristãos e nosso
reinado se assinalará por um despotismo
tão majestoso que estará em
condições, em qualquer tempo e lugar, de
fazer calar os cristãos que nos queiram fazer
oposição e que estejam descontentes.
Dir-nos-ão que o despotismo a que me refiro
não está de acordo com os progressos
modernos. Provarei o contrário.
Quando o
povo considerava as pessoas reinantes como pura
emanação da Vontade Divina, se submetia
sem murmurar ao absolutismo dos reis, porém
desde o dia em que lhe sugerimos a idéia de
seus próprios direitos, considerou essas
pessoas como simples mortais. A Unção
Divina caiu da cabeça dos reis, pois que lhe
arrancamos a crença em Deus; a autoridade
passou para a rua, isto é, para um logradouro
público, e nós nos apoderamos
dela.
Demais, a arte de governar as massas e os
indivíduos por meio de uma teoria e duma
fraseologia habilmente combinadas pelas regras da vida
social e por outros meios engenhosos, dos quais os
cristãos nada percebem, faz também parte
de nosso gênio administrativo, educado na
análise, na observação, em tais
sutilezas de concepção que não
encontram rivais, pois que não há
ninguém como nós para conceber planos de
ação política e de solidariedade.
Somente os Jesuítas nos poderiam igualar nesse
ponto, porém nós conseguimos
desacreditá-los aos olhos da plebe ignorante,
porque eles constituíam uma
organização visível, enquanto que
nós operávamos ocultamente por meio de
nossa organização secreta. Aliás,
que importa ao mundo o amo que vai ter? Seja o chefe
do catolicismo ou nosso déspota do sangue de
Sião? Mas para nós, que somos o povo
eleito, a questão já não é
indiferente.
Uma
coligação universal dos (povos europeus)
cristãos poderia dominar-nos por algum tempo,
porém estamos garantidos contra contra esse
perigo pelas profundas sementes de
discórdia que já se não podem
mais arrancar de seu coração. Opusemos
uns aos outros os cálculos individuais e
nacionais dos cristãos, seus ódios
religiosos e étnicos, que há vinte
séculos cultivamos. É por isso que
nenhum governo encontrará auxílio em
parte alguma ; cada qual acreditará um acordo
contra nós desfavorável a seus
próprios interesses. Somos muito fortes e
é preciso contar conosco. As potências
não podem concluir o mais insignificante acordo
sem que nele tomemos parte.
Per me reges regnant - "por mim reinam os reis".
Nossos profetas nos disseram que fomos eleitos por
Deus mesmo para governar a terra. Deus nos deu o
gênio, a fim de podermos levar a cabo esse
problema. Embora surja um gênio no campo
oposto, poderá lutar contra nós, mas
o recém-vindo não valerá o velho
habitante ; a luta entre nós será sem
piedade e tal como nunca o mundo presenciou.
Além disso, os homens de gênio chegariam
tarde.
Todas as engrenagens do mecanismo governamental
dependem dum motor que está em nossas
mãos: esse motor é o ouro. A
ciência da economia política, inventada
por nossos sábios, mostra-nos desde muito tempo
o prestígio real do ouro.
O capital, para ter liberdade de ação,
deve obter o monopólio da indústria e do
comércio; é o que já vai
realizando a nossa mão invisível em
todas as partes do mundo (1). Essa liberdade
dará força política aos
industriais e o povo lhe será submetido.
Importa mais, em nossos dias, desarmar os povos do que
levá-los à guerra ; importa mais servir
as paixões incandescidas para nosso proveito do
que acalmá-las ; importa mais apoderar-se das
idéias de outrem e comentá-las do que
baní-las.
O problema capital do nosso governo é
enfraquecer o espírito público pela
crítica ; fazer-lhe perder o hábito de
pensar, porque a reflexão cria a
oposição ; distrair as forças do
espírito, em vãs escaramuças de
eloqüência.
Em todos os tempos, os povos, mesmo os mais simples
indivíduos, tomaram as palavras como
realidades, porque se satisfazem com a aparência
das coisas e raramente se dão ao trabalho de
observar se as promessas relativas à vida
social foram cumpridas. Por isso, nossas
instituições terão uma bela
fachada, que demonstrará eloqüentemente
seus benefícios no que concerne ao
progresso.
Nós nos apropriaremos da fisionomia de todos os
partidos, de todas as tendências e ensinaremos
nossos oradores a falarem tanto que toda a gente se
cansará de ouví-los.
Para tomar
conta da opinião pública, é
preciso torná-la perplexa, exprimindo de
diversos lados e tanto tempo tantas opiniões
contraditórias que os cristãos
acabarão perdidos no seu labirinto e
convencidos de que, em política, o melhor
é não ter opinião. São
questões que a sociedade não deve
conhecer. Só deve conhecê-las quem a
dirige. Eis o primeiro segredo. (2)
O
segundo, necessário para governar com
êxito, consiste em multiplicar de tal modo os
defeitos do povo, os hábitos, as
paixões, as regras de viver em comum que
ninguém possa deslindar esse caos e que os
homens acabem por não se entenderem mais aos
outros. Essa tática terá ainda como
efeito lançar a discórdia em todos os
partidos, desunindo todas as forças coletivas
que ainda não queiram submeter-se a nós;
ela desanimará qualquer iniciativa, mesmo
genial, e será mais poderosa do que os
milhões de homens nos quais semeamos
divergências. Precisamos dirigir a
educação das sociedades cristãs
de modo tal que suas mãos se abatam numa
impotência desesperada diante de cada
questão que exija iniciativa.
O
esforço que se exerce sob o regime da liberdade
ilimitada é impotente, porque vai de encontro
aos esforços livres de outros. Daí
nascem dolorosos conflitos morais,
decepções e insucessos. Fatigaremos
tanto os cristãos com essa liberdade que os
obrigaremos a nos oferecerem um poder internacional,
cuja disposição será tal que
poderá, sem as quebrar, englobar as
forças de todos os Estados do mundo e formar o
Governo Supremo.
Em
lugar dos governos atuais, poremos um espantalho que
se denominará Administração do
Governo Supremo. Suas mãos se estenderão
para todos os lados como pinças e sua
organização será tão
colossal que todos os povos terão de se lhe
submeterem (3).
Notas e comentários
(1) G. Batault "Le
probleme juif", págs. 40-41: "É conveniente
notar que foi um banqueiro judeu-inglês, o
célebre economista David Ricardo, filho de um
judeu holandês, emigrado em Londres, em fins do
século XVIII, o inventor e o teorista duma
concepção puramente econômica do
mundo, que, hoje, o domina quase todo. O mercantilismo
político contemporâneo, os negócios
acima de tudo, os negócios considerados fim
supremo dos esforços humanos, provém
diretamente de Ricardo. Demais, o fundador do socialismo
científico, o judeu-alemão Karl Marx, se
colocou no próprio terreno de Ricardo, para
combatê-lo, aproveitando grande número de
suas concepções, de seus argumentos, de
suas teorias e conclusões. O laço
misterioso, a afinidade secreta que unem, apesar de tudo,
os mercantilistas e os negocistas puritanos aos
bolchevistas provém, em grande parte, de terem em
comum, embora tirando conclusões diferentes, a
mesma concepção e a mesma visão do
mundo, as quais são produtos essencialmente
semitas, saídos dos cérebros dos judeus
Ricardo e Marx. A concepção
místico-judaica da humanidade é comum ao
liberalismo puritano e ao socialismo dito
científico, do qual brotou o bolchevismo."
Por isso os judeus agem no
mundo em dois pólos opostos, que completam,
porém, sua obra de desagregação da
sociedades cristãs. O judeu Eberlin o reconhece na
pág. 51 de seu livro já citado: "O
cosmopolitismo do agiota torna-se o internacionalismo
proletário e revolucionário". Diz Bernard
Lazare que a "alma do judeu é dupla; dum lado
é o fundador do capitalismo industrial,
financeiro, agiota e especulador, colaborando para a
centralização dos capitais destinada a
destruir a propriedade, a proletarizar os povos e a criar
a socialização; do outro, combate o
capitalismo em nome do socialismo, isto é, da
socialização total." Pelos dois lados, os
judeus atingem o mesmo fim. Assim, segundo a
opinião do mesmo Bernard Lazare, a Rothschild
correspondem Marx e Lasalle. O judeu Kadmi-Cohen é
explícito quanto ao mesmo assunto, escrevendo que
Trotski e Rothschild "marcam as oscilações
do pêndulo judaico". (**Veja porque os comunistas
tiveram a revolução de 1917 financiada por
banqueiros ocidentais...**) O plano está
claramente delineado nos "Protocolos". Só os cegos
e os ignorantes ainda não o perceberam...
Há também quem não o queira
perceber...
(2) Essa obra de despistamento é realizada
sobretudo pela imprensa. Basta reparar como certos
jornais em consórcio ou associados manobram ou
manipulam a opinião pública em sentidos
diversos, quando sua direção geral é
única.
(3) Segundo o "Jewish Guardian" ("Sentinela Judaica") de
8 de outubro de 1920, o chefe sionista Dr. Caim
Weissmann, declarou no discurso com que saudou num
banquete o rabino Herz: "A nós, seu Povo Eleito,
Deus deu o poder de nos espalharmos sem dano; o que para
outros parece ser a nossa fraqueza é, em verdade,
nossa força, e, assim, atingimos ao Domínio
Universal. Só nos resta edificar sobre essa base."
Não é possível ser mais claro!
Em sua obra, na pág. 99,
Isidoro Loeb diz:"Os judeus tem tido esta alta
ambição de ver os gentios se agruparem em
torno deles, e se unirem sob o nome do verdadeiro Deus".
A idéia vem do fundo dos séculos,
acompanhando a trajetória da raça. O
filósofo judeu-alexandrino Philon escreveu no "In
Flaccum": "O castigo dos sofistas virá no dia em
que o Império Judeu, império da
salvação, for estabelecido no mundo."
Recorramos ainda ao erudito israelita do
"L'Antisémitisme", Bernard Lazare, no tomo I,
págs. 50-51: "Sem a lei, sem Israel, o mundo
não existiria, Deus o faria voltar ao nada; e o
mundo somente conhecerá a felicidade quando
submetido ao império universal dessa lei, isto
é, ao império dos judeus". Como
consequência disso, assegura B. Lazare: "Essa
fé em sua predestinação, em sua
eleição, desenvolveu nos judeus um orgulho
imenso. Passaram a considerar os não-judeus com
desprezo e mesmo com ódio" (Tomo I, pág.52)
(** Basta ver o que está escrito no Talmud.
Veja o que falam sobre os não-judeus**)
O imparcial Batault, referenda essas
afirmações judaicas: "Os judeus perduram,
assim, através da miragem da idade do ouro, da era
nova, dos tempos messiânicos, em que o mundo
viverá em alegria e paz, submetido a Iavé,
escravizado pela lei, sob a direção
sacerdotal, eleito pela Eternidade, amadurecido pela
experiência, à espera dessa hora
única." ("Le probleme juif", pág. 104). "O
sonho internacionalista do judeu é a
unificação do mundo pela lei judaica, sob a
direção e domínio do povo
sacerdotal" (pág. 155)
É de estarrecer a coincidência constante
entre o espírito do judaísmo, confessado
pelos próprios judeus, e o texto dos "Protocolos".
Como duvidar de sua autenticidade diante dessa
confrontação e da
realização do que nele se
profetiza?
CAPÍTULO VI
Resumo -
Os monopólios ; as fortunas dos
cristãos dependem desses
monopólios. A aristocracia privada
de riqueza territorial.
O comércio, a
indústria e a
especulação.
O luxo. A
alta do salário e o encarecimento dos
gêneros de primeira necessidade.
A
anarquia e a embriaguez. O
sentido
secreto da
propaganda das teorias
econômicas.
Os senhores economistas aqui presentes devem considerar a importância dessa combinação!....
Precisamos desenvolver por todos os meios possíveis a importância de nosso Governo Supremo representando-o como protetor e remunerador de todos os que se lhe submetam voluntariamente.
A aristocracia dos cristãos desapareceu como força política e não temos mais que contar com ela; porém como proprietária de bens territoriais, poderá prejudicar-nos na medida da independência de seus recursos. É preciso, portanto, arrancar-lhe as suas terras. O melhor meio para isso é aumentar os impostos sobre seus bens de raiz, a fim de endividar a terra. Essas medidas manterão a propriedade territorial num estado de absoluta sujeição. (2)
Como os aristocratas cristãos não sabem, de pais a filhos, se contentar com pouco, serão rapidamente arruinados.
Ao mesmo tempo, devemos proteger fortemente o comércio e a indústria, sobretudo a especulação, cujo papel é servir de contrapeso à indústria; sem a especulação, a indústria multiplicaria os capitais privados e melhoraria a agricultura, libertando a terra das dívidas criadas pelos bancos rurais. É necessário que a indústria tire à terra o fruto do trabalho, como o do capital , que nos dê, pela especulação, o dinheiro de todo o mundo: lançados, assim, às fileiras dos proletários, todos os cristãos se inclinarão diante de nós para terem ao menos o direito de viver. (3)
Para arruinar a indústria dos cristãos, desenvolveremos a especulação e o gosto do luxo, desse luxo que tudo devora. Faremos subir os salários, que, entretanto, não trarão proveito aos operários, porque faremos, ao mesmo tempo, o encarecimento dos gêneros de primeira necessidade, devido, como apregoaremos, à decadência da agricultura e da pecuária (4); demais, habilmente e profundamente subverteremos as fontes de produção, habituando os operários à anarquia e as bebidas alcoólicas (5), recorrendo a todas as medidas possíveis para afastar da Terra os cristãos inteligentes.
Para impedir que essa situação seja vista prematuramente sob seu verdadeiro aspecto, mascararemos nossos verdadeiros desígnios com o pretenso desejo de servir às classes trabalhadoras e de propagar os grandes princípios econômicos que atualmente ensinamos.
Notas e comentários
(1) O que se
passou no mundo moderno, depois do aparecimento dos
"Protocolos" autentica o plano judaico. Como poderiam
adivinhar? Os monopólios, os trustes, os
cartéis, os açambarcamentos
multiplicaram-se por toda a parte e os jogos
financeiros devoraram os créditos de todos os
Estados. Basta ler o formidável e
documentadíssimo livro "La fin du capitalisme",
de Fernand Fried, com prefácio do judeu Daniel
Halévy, Edição Bernard Grasset,
Paris, 1932, para verificar como as
idéias-dinheiro criaram o capital e quais seus
resultados: distribuição desigual de
rendas e oligarquias financeiras, a tragédia
das massas, o socialismo, o marxismo, a crise, a
paralisia e o endividamento dos Estados, tudo o que
decorre dos "Protocolos"...
(2) Esta parte do plano tem sido visibilíssima.
Basta observar como por toda a parte, sem o menor
estudo sério das realidades e
condições locais, se grita contra o
latifúndio, e, ao menor surto
revolucionário, se trata de distribuir as
terras.Examine-se o aumento constante dos impostos
sobre os bens de raiz em qualquer nação
do mundo e se ficará assombrado da maneira como
o judaísmo-maçônico sugere aos
legisladores e governantes todas as medidas que deseja
por em prática. Fernand Fried, tratando da
crise moderna (**de 1929**), diz, por ignorar a
questão judaica (?), que nela, crise,
"não há erro, mas fatalidade". Com
efeito, o plano oculto é tão
diabólico que se transformou para os povos
cristãos num novo destino.
(3) Tudo o que aí está:
separação dos interesses da
indústria e do comércio dos interesses
da terra, estiolamento e garroteamento da agricultura,
especulação, luxo desbragado, tudo isso
temos visto e estamos vendo.
(4) É o círculo vicioso de que fala F.
Fried, op. cit. pág.122 : "Vemos, na economia
mundial, que se defrontam, não só a
oferta e a procura paralisadas, sem esperança
de se tornarem a equilibrar; mas também, dum
lado, os camponeses empobrecidos, incapazes de
adquirir objetos manufaturados, máquinas e
utensílios; do outro, as massas
operárias tão empobrecidas que
não podem mais satisfazer suas necessidades
indiretas de matérias primas. Tanto menos o
camponês compra trabalho quanto mais a
produção da indústria diminui,
aumentando o número de fábricas fechadas
e de desempregados, e os operários compram em
menor quantidade de pão ao camponês. E o
ciclo recomeça... O sistema está num
beco sem saída. Os depósitos, as salas
das fábricas sem vida, os exércitos de
desempregados crescerão ainda, incharão
e chegaremos a morte pelo congelamento da economia
mundial..."
Já os créditos
estão na maioria congelados, o que é
significativo (**entre 1929 e 1936**)
O texto dos "Protocolos" data
de 30 anos (**hoje de 100 anos, e continua sendo
seguido a risca**); é o traçado maldoso
do plano. O texto de Fried data de 5 anos: é a
verificação inocente dos
resultados do plano.
(5) Nos países de grandes massas
camponesas, sobretudo, os judeus se entregam ao
comércio das bebidas alcoólicas,
propagando com rara habilidade o vício da
embriaguês. (** Veja quem são os donos da
gigantesca Seagram...**) Segundo o judeu Bernard
Lazare, em "L'Antisémitisme", vol II,
pág. 23, na Romênia, como aliás,
na Rússia, "eles arrematavam o monopólio
da venda das bebidas alcoólicas..." Idem,
pág. 24: "pela lei de 1856, foi-lhes retirado o
direito de vender bebidas alcoólicas". Em 1887,
Calixto de Wolski escrevia em "La Russie Juive",
pág. 55, que os judeus tinham obtido, na
Rússia, "o direito de venda de aguardente nos
botequins das pequenas cidades e dos campos, onde,
para eles, a arte de embrutecer os camponeses pela
embriaguês, o abuso e a propaganda das bebidas
alcoólicas se tornou a mais produtiva das
especulações.""
(**conforme os protocolos: degenerar os povos
cristãos ao mesmo tempo que se eleva explorando
pelos vícios deles e acumulando riquezas
através dessa indústria lucrativa do
vício...**)
Na Europa
Oriental, havia mesmo uma designação
própria para os judeus que se ocupavam da venda
de bebidas alcoólicas: eram os
felatakim.
Assim, desta vez,
os "Protocolos" comprovam uma ação a que
os judeus já se vinham entregando e continuam a
entregar-se.
CAPÍTULO VII
Resumo -
Porque é preciso aumentar os
armamentos.
Fermentações,
discórdias e ódios no mundo
inteiro.
Coação
da oposição dos cristãos
pelas guerras e pela
guerra
geral. O segredo é o penhor do
êxito na política. A imprensa e
a opinião pública. Os
canhões americanos, japoneses e
chineses.
O
AUMENTO
dos armamentos e do pessoal da polícia é
um complemento imprescindível do plano que
estamos expondo. É preciso que não haja
mais, em todos os Estados, além de nós,
senão massas de proletários, alguns
milionários que nos sejam dedicados, policiais
e soldados (1).
Em toda a Europa, bem como nos outros continentes,
devemos suscitar agitações,
discórdias e ódios. O proveito é
duplo. Dum lado, manteremos, assim, em respeito todos
os países, que saberão que poderemos,
à nossa vontade, provocar a desordem ou
restabelecer a ordem : todos esses países se
habituarão, pois, a nos considerar como um
fardo necessário. Do outro, nossas intrigas
embrulharão todos os fios que estenderemos nos
gabinetes governamentais por meio da política,
dos contratos econômicos e dos compromissos
financeiros. Para atingir nosso fim, precisaremos dar
prova de grande astúcia no decurso dos
entendimentos e negociações ; mas no que
se chama "a linguagem oficial", seguiremos uma
tática oposta, parecendo honestos e
conciliadores. De tal modo, os povos e os governos
cristãos, que acostumamos a olhar somente a
face do que lhe apresentamos, mais uma vez nos
tomarão com benfeitores e salvadores da
humanidade. A qualquer oposição,
deveremos estar em condições de fazer
declarar guerra pelos vizinhos da nação
que ousar criar-nos embaraços(2); e, se esses
próprios vizinhos se lembrarem de se aliar
contra nós, devemos repelí-los por meio
duma guerra geral.
O mais seguro caminho do êxito em
política é o segredo de todas as
empresas (e intenções); a palavra do
diplomata não deve concordar com seus atos.
Devemos obrigar os governos cristãos a obrar de
acordo com este plano, que amplamente concebemos e que
já está chegando à sua meta. A
opinião pública ajudar-nos-á,
essa opinião pública que o "grande
poder", a imprensa, secretamente já pôs
em nossas mãos. Com efeito, com poucas
exceções, que não tem
importância, a imprensa está toda em
nossa dependência. Em uma palavra, para
resumir nosso sistema de coação dos
governos cristãos da Europa, faremos ver a um
nossa força por meio de atentados, isto
é, pelo terror; a todos, se todos se revoltarem
contra nós, responderemos com os canhões
americanos, chineses e japoneses
(3).
(1) Parece não ser preciso comentar a "corrida armamentista" da qual diariamente falam os jornais, nem lembrar que as grandes fábricas de armas e munições, os grandes estaleiros de construções navais e o monopólio do níquel estão nas mãos de judeus... Por que não há meio dos governos decretarem que só o Estado pode fazer engenhos de guerra? Bastaria isto para diminuir os armamentos e as possibilidades de guerra. É bom, porém, notar o aumento visível de forças policiais (especiais) no mundo inteiro: Brigadas de Guardas Móveis na França, Brigadas de Choque na Áustria e na Espanha, Polícias Especiais no Brasil, etc...
(2) Nos casos Ítalo-Etíope e da Renânia, é aparente, claro, o trabalho do judaísmo nesse sentido. Maçons e judeus chegaram a pregar na França a "guerra preventiva contra a Alemanha".
(3) O plano judeu é, depois de armar os não-europeus, insuflar-lhes idéias socialistas ou imperialistas e lançá-los contra a Europa. Em "La crise du monde moderne", págs. 203-204, René Guénon pressentiu o problema: "Hoje existem orientais que mais ou menos estão completamente ocidentalizados (ou melhor, judaizados), que abandonaram sua tradição para adotar todas as aberrações do mundo moderno e esses elementos desviados, graças ao ensino das universidades européias e americanas, se tornam nas suas pátrias causas de perturbação ou agitação."
Veja o comunismo anarquizando a China, o Turquestão, e a Pérsia, já tomando conta da Mongólia e pretendendo espraiar-se pela Ásia.
CAPÍTULO VIII
Resumo
-
Uso equívoco do direito
teórico.
Os
colaboradores do regime
franco-maçon.
Escolas
particulares e de educação
superior
inteiramente
particular. Economistas e
milionários.
A
quem se deve confiar os postos de
responsabilidade no
governo.
DEVEMOS
apropriar-nos de todos os instrumentos de que nossos
adversários possam empregar contra
nós.
Devemos buscar nas
sutilezas e delicadezas da língua
jurídica uma justificação para o
caso em que tenhamos de pronunciar sentenças
que possam parecer muito ousadas e injustas, porque
é mister exprimir essas sentenças em
termos que tenham a aparência de ser
máximas morais muito elevadas, conservando seu
caráter legal (1). Nosso regime deve
rodear-se de todas as forças da
civilização, no meio das quais
deverá obrar. Rodear-se-á de
publicistas, jurisconsultos experientes,
administradores, diplomatas, enfim, homens preparados
por uma educação superior especial em
escolas especiais. Esses homens conhecerão
todos os segredos da existência social, todas as
linguagens formadas de letras ou de termos
políticos, todos os bastidores da natureza
humana, todas as cordas sensíveis que
deverão saber tocar. Essas cordas são o
feitio do espírito dos cristãos, suas
tendências, seus defeitos, seus vícios e
suas qualidades, suas particularidades de classe ou
condição. Fica bem entendido que esses
colaboradores de gênio do nosso governo
não serão tomados entre os
cristãos, habituados a fazer seu trabalho
administrativo sem cuidar de sua utilidade. Os
administradores cristãos assinam papéis
sem ler ; servem por interesse ou por
ambição.
Rodearemos nosso governo por uma multidão de
economistas. Eis porque as ciências
econômicas são as mais importantes a
serem ensinadas aos judeus. Rodear-nos-emos duma
plêiade de banqueiros, industriais,
capitalistas, e sobretudo milionários, porque,
em suma, tudo será decidido pelas cifras.
Durante certo tempo, até o momento em que
não houver mais perigo em confiar os postos de
responsabilidade de nossos Estados a nossos
irmãos judeus, confia-los-emos a
indivíduos cujo passado e cujo caráter
sejam tais que haja um abismo entre eles e o povo, a
homens tais que, em caso de desobediência as
nossas ordens, não lhe reste outra coisa a
esperar senão a condenação ou o
exílio, a fim de que defendam nossos interesses
até o derradeiro alento (2).
Notas e Comentários
(1) O culto do
jurista, sobretudo do hermeneuta, na sociedade
moderna, é resultado da propaganda judaica.
Destina-se à criação desses
juristas ôcos e pretensiosos que servem,
às vezes inconscientemente, a Israel e as
sociedades secretas para irem subindo na vida. Os
judeus tem de usar o direito teórico contra os
cristãos, porque entre eles o nosso direito
não tem curso e valia. Os judeus possuem um
código de leis secreto que se denomina "Schulam
Aruch", isto é, "A mesa servida", tirado do
Talmud no século XVI pelo rabino José
Auaro. A primeira edição foi feita em
veneza, em 1565. A segunda, revista, comentada e
corrigida, pelo rabino Moses Isserles, se imprimiu em
Cracóvia, em 1573. Os judeus ocultam e negam a
existência desse código. Johann Andreas
Eisenmenger, no século XVIII, Henrique George
Loewe e João di Pauli, no século XIX,
fizeram traduções que logo desapareceram
de circulação. O Dr. Briman, que, sob o
pseudônimo de Justus, publicou no "Der
Iudenspiegel" ("O espelho judaico") alguns trechos do
"Schulan Aruch", sofreu terríveis
perseguições, que terminaram em
retumbante processo.
Esse código não reconhece direito algum
aos cristãos, nem de propriedade, nem de
família; nega-lhes a faculdade de dar
testemunho e permite que o judeu o roube e espolie. No
"Stocken ha mischpath", 2,1, declara que o Beth-Dine
pode condenar à morte, quando julgar isso
oportuno, "mesmo se o crime não merecer a pena
de morte".
Cf. Icher, "Der Iudenspiegel in dichte der Harhbeit";
Henri Ellenberger, "Manuel d'Histoire", Tomo XVI; V.
Dangen, "La loi sécrète juive";
Fara, "Le Schoulan Arouch", in "La libre parole",
nº11, novembro de 1934.
(Nota para os dias atuais: note como o judeu distorce os conceitos a seu favor: classificam como propaganda de ódio toda crítica a seu respeito; usam e abusam de rótulos como "anti-semita", "racista" e "nazista" a qualquer um que se oponha a eles, de maneira covarde e difamatória. Porém agem dessa mesma maneira, ou também não é ódio o que eles promovem quando fazem propaganda anti-européia, especialmente anti-alemã? Toda difamação de um povo, para sempre, também não é ódio? Todos os filmes que fazem contra os alemães não é ódio também? Quando elementos como Daniel Goldhagen expressam "pérolas" como "o mau gene alemão", isso não é propaganda de ódio, calúnia e difamação??? Julgue você mesmo...)
(2) Eis porque
aqueles que não conhecem os bastidores dos
governos não podem compreender que só se
escolham para os altos cargos indivíduos sem
moral e sem dignidade. Os outros não servem a
Israel. São afastados.
CAPÍTULO IX
Resumo
-
Aplicação dos princípios
maçônicos para refazer a
educação dos
povos.
A
palavra de ordem
franco-maçônica.
Importância do
anti-judaísmo.
As
ditadura da franco-maçonaria. O
terror. Aqueles que servem à
franco-maçonaria.
A
força "inteligente" e a força
cega dos reinos cristãos.
Comunhão do poder com o povo. A
arbitrariedade liberal.
Usurpação da
instrução e da
educação.
Interpretação das leis. Os
metropolitanos.
NA
APLICAÇÃO
de nossos princípios, prestai
atenção ao caráter do povo no
meio do qual vos encontrardes e obrardes; uma
aplicação geral e uniforme desses
princípios, antes de refazermos a
educação geral do povo, não
logrará êxito. Mas aplicando-os
prudentemente, vereis que se não
passarão dez anos para se transformar o
caráter mais obstinado e para que contemos mais
um povo em nossa dependência.
Quando nosso reinado chegar, substituiremos nossa
palavra de ordem - Liberdade, Igualdade e Fraternidade
- não por outra palavra de ordem, porém
pelas mesmas palavras transformadas em idéias ;
diremos: "direito à liberdade", "dever de
igualdade" e "ideal de fraternidade"... Agarremos o
touro pelos chifres... De fato, já
destruímos todos os governos, exceto o nosso,
embora haja ainda muitos governos de direito (1). Nos
dias que correm, se alguns Estados levantam protestos
contra nós, fazem-no pro-fórmula, e por
nossa ordem, porque seu anti-judaísmo nos
é necessário para governar nossos
irmãos menores. Não vos explicarei isso
mais claramente, porque esse assunto já foi
tratado em nossos entendimentos.
Na
realidade, não há mais obstáculos
à nossa frente. Nosso Governo Supremo
está em condições extra-legais
que é conveniente denominar com um termo forte
e enérgico: ditadura. Posso afirmar
conscientemente que somos atualmente legisladores;
pronunciamos as sentenças da justiça,
condenamos à morte e perdoamos; estamos como
chefes de nossas tropas montados no cavalo do general
comandante. Governaremos com mão firme, porque
nos apoderamos dos restos dum partido outrora forte e
hoje submetido por nós. Temos nas mãos
ambições desmedidas, muita avidez
ardente, vinganças sem piedade. ódios e
rancores (2).
De nós promana o terror que tudo invade (3).
Temos a nosso serviço homens de todas as
opiniões, de todas as doutrinas ; restauradores
de monarquias, demagogos, socialistas e comunistas (4)
e toda a sorte de utopistas ; atrelamos o mundo
inteiro ao nosso carro: cada qual mina de seu lado os
derradeiros restos do poder, esforçando-se por
derrubar tudo o que ainda se mantém de
pé. Todos os Estados sofrem com essas
perturbações, pedem calma e estão
dispostos a tudo sacrificar pela paz; mas nós
não lhes daremos a paz, enquanto não
reconhecerem nosso Governo Supremo, abertamente e
humildemente.
O povo se pôs a gritar que é
necessário resolver a questão social por
meio dum acordo internacional. A divisão
do povo em partidos pôs todos esses partidos
à nossa disposição, porque para
sustentar sua luta de emulação é
preciso dinheiro e nós é que temos todo
o dinheiro.
Poderíamos recear a aliança da
força inteligente das pessoas reinantes com a
força cega do povo, mas tomamos todas as
medidas possíveis contra essa eventualidade:
entre essas duas forças erguemos a parede do
medo recíproco. Deste modo, a força cega
do povo é nosso apoio e seremos os
únicos a guiá-la; saberemos
dirigí-la com segurança para os nossos
fins.
A fim de
que a mão do cego não possa repelir a
nossa direção, devemos estar de tempos
em tempos em comunicação direta com ele,
senão pessoalmente, pelo menos por meio de
nossos mais fiéis irmãos. Quando formos
um poder reconhecido, conversaremos nós mesmos
com o povo nas praças públicas e o
instruiremos sobre as questões
políticas, no sentido que julgamos
necessário.
Como
verificar o que lhe for ensinado nas escolas de
aldeia? O que disser o enviado do governo ou a
própria pessoa reinante não
poderá deixar de ser logo conhecido em todo o
Estado, porque será depressa espalhado pela voz
do povo. Para não destruir prematuramente
instituições dos cristãos, temos
tocado nelas com habilidade, tomando em nossas
mãos as molas de seu mecanismo. Essas molas
estavam dispostas numa ordem severa, mas justa ;
substituímo-la pela arbitrariedade desordenada.
Tocamos na jurisdição, as
eleições, na imprensa, na liberdade
individual, e, sobretudo, na instrução e
na educação, que são as pedras
angulares da existência livre.
Mistificamos, embrutecemos e corrompemos a mocidade
cristã por meio duma educação
fundada em princípios e teorias que sabemos
falsos e que são inspirados por nós.
(5)
Por cima das leis existentes, sem mudá-las de
modo essencial, porém somente as desfigurando
por interpretações
contraditórias, obtivemos resultados
prodigiosos. Esses resultados manifestaram-se ao
princípio em comentários que mascararam
as leis e, em seguida, completamente as esconderam dos
olhos dos governos incapazes de se orientarem numa
legislação embrulhada. (6)
Daí
a teoria do tribunal da consciência. Dizeis que
se rebelarão de armas em punho contra
nós, se, antes de tempo, ou tarde, se
aperceberem da manobra, mas nesse caso, nos
países ocidentais, lançaremos mão
duma manobra tão terrível que as almas
mais corajosas tremerão: os metropolitanos
já estarão construídos em todas
as capitais e fá-los-emos ir pelos ares com
todas as organizações e documentos
de todos os Estados (7).
(1) Diz E.
Eberlin em seu livro "Les Juifs", pág. 201:
"Quanto mais uma revolução é
radical, mais liberdade e igualdade resultam para os
judeus. Toda nova corrente de progresso consolida a
posição dos judeus."
B. Lazare,
"L'Antisémitisme", vol II, pág. 17: "...
a assimilação legal acabou na
França, em 1830, quando Lafitte fez inscrever o
culto judeu no orçamento. Era o dasabamento
definitivo do Estado Cristão, embora o
Estado Leigo ainda não estivesse completamente
constituído. Em 1839, o derradeiro
vestígio das antigas separações
entre judeus e cristãos desapareceu com a
abolição do juramento More
Judaico. A assimilação moral não foi assim tão completa."
Idem, pág. 54: "Os israelitas deveram sua emancipação a um
movimento filosófico coincidindo ( é
muita concidência! ) com um movimento
econômico e não a abolição
das prevenções seculares que existiam
contra eles". Idem, pág 21-22: "Somente em 1848
os israelitas austríacos se tornaram
cidadãos. Na mesma época, sua
emancipação se fez na Alemanha, na
Grécia, na Suécia, na Dinamarca. De
novo, os judeus deveram sua independência ao
espírito revolucionário, que, mais uma
vez, vinha da França.
Ewerbeck, em "Qu'est ce que la
Bible?", Paris, 1850, págs. 628-660, traduz
estes trechos de Karl Marx num artigo sobre Bruno
Bauer: "O judeu trabalha em pról da
idéia emancipadora universal... A
emancipação judaica, na sua extrema
significação, é a
emancipação da humanidade dos
laços que o judaísmo lhe
impôs..."
(2) Cf. Polzer Hodlizt, "Kaiser Karl", Viena, 1929,
págs. 302, 385, palavras atribuídas a
Anatole France : "A democracia não tem
coração nem entranhas. A serviço
das forças do Ouro é sem piedade e
desumana!"
Está
conforme...
CAPÍTULO X
Resumo
- A
força das coisas na
política.
A
"genialidade" da baixeza. O que
promete
o
golpe de Estado
franco-maçônico. O
sufrágio
universal.
A estima de si mesmo. Os
chefes
dos
franco-maçons. O guia genial
da
franco-maçonaria.
As instituições e suas
funções.
O
veneno do liberalismo. A
constituição
é
a escola das discórdias de
partidos.
A
era republicana. Os presidentes
são
criaturas
da franco-maçonaria.
Responsabilidade
dos
presidentes. O "Panamá". O papel da
Câmara
dos
Deputados e do Presidente. A
franco-maçonaria
é
uma força legislativa. A nova
constituição republicana.
Passagem para a "autocracia"
franco-maçônica. Momento da
proclamação do "rei
universal".
Inoculação
de doenças e outros
malefícios
da
franco-maçonaria.
COMEÇO
AGORA
repetindo o que já disse e peço-vos que
vos lembreis que os governos e os povos somente
vêem a aparência das cousas. E como
poderiam deslindar seu sentido íntimo, se seus
representantes pensam, acima de tudo, em se
divertirem? Importa muito para nossa política
conhecer esse pormenor ; ser-nos-á de grande
auxílio, quando passarmos à
discussão da divisão do poder, da
liberdade de palavra, de imprensa, de
consciência, do direito de
associação, da igualdade em face da lei,
da inviolabilidade da propriedade, da
habitação, do imposto, da força
retroativa das leis. Todas essas questões
são de tal natureza que nunca se deve tocar
nelas direta e claramente diante do povo. No caso em
que for necessário abordá-las, é
preciso não as enumerar, porém declarar
em bloco que os princípios do direito moderno
serão reconhecidos por nós. A
importância dessa reticência consiste no
seguinte: um princípio não especificado
deixa-nos a liberdade de excluir isto ou aquilo,sem
que dêem pela cousa, enquanto que, enumerando,
temos que aceitar o que for enumerado sem reserva.
O povo tem um amor especial e uma grande estima pelos
gênios políticos e respondea todos os
atos de violência com as palavras: "É um
canalha, bem canalha, mas que habilidade!...Foi uma
esperteza, mas bem feita, e como é
insolente!"
Contamos atrair todas as nações para a
construção dum novo edifício
fundamental, cujo plano traçamos (1). Eis
porque precisamos, antes de tudo, fazer
provisão de audácia e presença de
espírito, qualidades que, na pessoa de nossos
atores destruirão todos os obstáculos
que se anteponham em nosso caminho. Quando tivermos
dado o nosso golpe de Estado, diremos aos povos: "Tudo
ia horrivelmente mal, todos sofreram mais do que
aquilo que se pode suportar. Destruímos as
causas de vossos tormentos, as nacionalidades, as
fronteiras, as diversidades de moedas. Sem
dúvida, tendes a liberdade de nos jurar
obediência, mas podeis fazê-lo com
justiça antes de experimentardes o que vos
damos?"...Então eles nos exaltarão e
carregarão em triunfo com um entusiasmo
unânime de esperanças. O sufrágio
universal que criamos para ser o instrumento de nossa
elevação(2) e ao qual habituamos as mais
ínfimas unidades de todos os membros da
humanidade pelas reuniões de grupos e pelos
conchavos, desempenhará pela última vez
seu papel para exprimir o unânime desejo de a
humanidade em nos conhecer de mais perto antes de nos
julgar.
Para isso, precisamos levar toda a gente ao
sufrágio universal, sem distinção
de classe e de censo eleitoral, a fim de estabelecer o
depotismo da maioria que não se pode obter das
classes censitárias inteligentes. Tendo, assim,
habituado toda a gente a idéia de seu
próprio valor, destruiremos a importância
da família cristã e seu valor
educativo(3), deixaremos que se produzam
individualidades que a multidão, guiada por
nós, não permitirá que se
faça notar, nem mesmo que fale; estará
acostumada a ouvir somente a nós, que lhe
pagamos sua obediência e atenção.
Desta sorte, faremos do povo uma força
tão cega que, em toda a parte, só se
poderá mover guiada pelos nossos agentes,
postos em lugar de seus chefes naturais.
Submeter-se-á a esse regime, porque
saberá que desses novos chefes
dependerão seus ganhos, os dons gratuitos e
toda a espécie de bens.
Um plano de governo deve sair pronto duma única
cabeça, porque seria incoerente, se diversos
espíritos tomassem a si a tarefa de
estabelecê-lo. Por isso, devemos conhecer um
plano de ação, mas não
discutí-lo, a fim de não quebrar seu
caráter genial, a ligação entre
suas várias partes, a força
prática e a significação secreta
de cada um de seus ponto. Se o sufrágio
universal o discutir e modificar, guardará o
vestígio de todas as falsas
concepções dos espíritos que
não terão penetrado a profundeza e a
ligação dos desígnios. É
necessário que nossos planos sejam fortes e bem
concebidos. Por essa razão, não devemos
lançar o trabalho genial de nosso chefe aos
pés da multidão, nem mesmo
desvendá-lo a um agrupamento restrito.
Esses planos não derrubarão no momento
as instituições modernas. Mudarão
somente a sua economia, e, por conseguinte, todo o seu
desenvolvimento, que, assim, se orientarão de
acordo com nossos projetos.
As mesmas cousas mais ou menos existem em todos os
países com nomes diferentes: a
Representação, os Ministérios, o
Senado, o Conselho de Estado, o Corpo Legislativo e o
Corpo Executivo. Não preciso explicar-vos o
mecanismo das relações entre essas
instituições, porque o conheceis
bastante; notai somente que cada qual dessas
instituições corresponde a alguma
função importante do Estado e
peço-vos notar ainda que é a
função e não a
instituição em si que considero
importante ; portanto, não são as
instituições que são importantes,
porém suas funções. As
instituições dividiram entre si todas as
funções do governo:
funções administrativas, legislativa,
executiva. Por isso elas trabalham no organismo do
Estado como os órgãos no corpo
humano. Se prejudicarmos uma parte da
máquina do Estado, o Estado ficará
doente, como o corpo humano, e morrerá (4).
Quando introduzimos no organismo do Estado o veneno do
liberalismo, toda a sua constituição
política foi mudada: os Estados caíram
doentes com uma doença mortal: a
decomposição do sangue; não resta
mais do que esperar o fim de sua agonia.
Do liberalismo nasceram os governos constitucionais,
que substituíram, para os cristãos, a
autocracia salutar, e a constituição,
como bem o sabeis, não é mais do que uma
escola de discórdias, de desinteligência,
de discussões, de dissentimentos, de
agitações estéreis dos partidos;
em uma palavra, é a escola de tudo o que faz
com que um Estado perca sua individualidade e sua
personalidade. A tribuna, assim como a imprensa,
condenou os governos à inação e a
fraqueza; tornou-os pouco necessários,
inúteis; é isso que explica que sejam
derrubados. A era republicana se tornou, então,
possível, quando substituímos o
governante por uma caricatura de governo, por um
presidente tomado na multidão, no meio de
nossas criaturas, de nossos escravos.Aí
está o fundo da mina que cavamos sob o povo dos
cristãos, ou melhor, sob os povos
cristãos.
Em um futuro próximo, criaremos a
responsabilidade dos presidentes.
Então, faremos passar sem grande esforço
cousas, cuja responsabilidade caberá a nossa
criatura. Que nos importa que as fileiras daqueles que
aspiram ao poder se tornem mais raras, que produzam,
por falta de presidentes capazes, embaraços que
desorganizaem completamente o país?(5)
Para chegar a esse resultado, maquinaremos a
eleição de presidentes que tenham em seu
passado uma tara oculta, algum "panamá". O
receio de revelações, o desejo
próprio a cada homem que chega ao poder de
conservar seus privilégios, vantagens e honras
ligadas à sua condição,
farão com que sejam fiéis executores de
nossas ordens. A câmara dos deputados
cobrirá, defenderá, elegerá
presidentes, porém nós lhe retiraremos o
direito de propor leis, de modificá-las; esse
direito será atribuído ao presidente
responsável, que se tornará mero joguete
em nossas mãos.
O poder do governo se tornará, sem
dúvida, o alvo de todos os ataques. Nós
lhe daremos para sua defesa o direito de apelo
à decisão do povo, sem ser pelo
intermédio de seus representantes, isto
é, recorrendo ao nosso servidor cego, a
maioria. Daremos, além disso, ao presidente o
direito de declarar guerra. Fundamentaremos este
último direito, dizendo que o presidente, como
chefe das forças armadas do país, deve
ter ao seu dispor, para defender a nova
constituição republicana, todas elas,
pois será o representante responsável
dessa constituição.
Nessas condições, o chefe do
santuário estará em nossas mãos e
ninguém, exceto nós, dirigirá
mais a força legislativa.
Demais, retiraremos à câmara,
introduzindo na nova constituição
republicanam o direito de interpelação
sob o pretexto de salvaguardar o segredo
político. Restringiremos pela nova
constituição o número dos
representantes ao mínimo, o que terá por
efeito diminuir tanto as paixões
políticas quanto a paixão pela
política. Se contra toda expectativa, elas
despertarem mesmo nesse pequeno número de
representantes, reduzi-lo-emos a nada, apelando para a
maioria do povo...
Do presidente dependerá a
nomeação dos presidentes e
vice-presidentes da Câmara e do Senado. Em lugar
das sessões parlamentares constantes,
limitaremos a reunião dos Parlamentos a alguns
meses. Além disso, o presidente, como chefe do
poder executivo, terá o direito de convocar ou
dissolver o parlamento, e no caso de
dissolução, de adiar a nova
convocação. Mas, para que as
consequências de todos esses atos, na realidade
ilegais, não recaiam sobre a responsabilidade
do presidente, estabelecida por nós, o que
prejudicaria nossos planos, sugerimos aos ministros e
aos outros funcionários que rodeiem o
presidente a idéia de passar por cima de suas
disposições com as medidas que eles
próprios tomem; deste modo, ficarão
responsáveis em seu lugar... Aconselhamos
confiar esse papel sobretudo ao Senado, ao Conselho de
Estado, ao Conselho de Ministros, de preferência
a um indivíduo só. (6)
O presidente interpretará, dócil ao
nosso desejo, as leis existentes, que possam ser
interpretadas diferentemente; anula-las-á,
quando lhe apontarmos essa necessidade; terá o
direito de propor leis provisórias e até
nova reforma da constituição, com o
pretexto do supremo bem do Estado.
Essas medidas nos darão o meio de destruir
pouco a pouco, passo a passo, tudo o que , a
princípio, quando de nossa tomada do poder,
formos forçados a introduzir nas
constituições dos Estados(7); passaremos
daí, imperceptivelmente, à
supressão de toda a constituição,
quando chegar a hora de reunir todos os governos sob a
nossa autocracia.
O reconhecimento de nossa autocracia pode ocorrer
antes da supressão da
constituição, se os povos fatigados
pelas desordens e pela frivolidade de seus governantes
exclamarem: "Expulsai-os e dai-nos um rei universal
para que nos possa reunir e destruir as causas
de nossas discórdias : as fronteiras das
nações e religiões, os
cálculos dos Estados; um rei que nos dê a
paz e o repouso que não podemos (e
pudemos)obter com nossos governantes e
representantes!"
Vós mesmo sabeis muito bem que, para tornar
possíveis tais desejos, é preciso
perturbar constantemente, em todos os países,
as relações entre o povo e o governo, a
fim de cansar todos pela desunião, pela
inimizade, pelo ódio, mesmo pelo
martírio, pela fome, pela
inoculação de doenças(8), pela
miséria, a fim de que os cristãos
não vejam outra salvação
senão recorrer à nossa plena e
definitiva sabedoria (9)
Se dermos aos povos tempo para respirar, talvez jamais
se apresente a ocasião favorável.
Parte II (Capítulos 11 a 24)
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