A Challenge By Robert Faurisson ]
O Museu Norte-Americano em Memória das Vítimas do Holocausto:
Um Desafio
Por Robert
Faurisson
Robert Faurisson é conhecido como o líder dos Revisionistas Europeus sobre o Holocausto. Ele foi educado na Sorbonne de Paris, e serviu como professor associado na Universidade de Lion em França de 1974 até 1990. O Dr. Faurisson discursou em diversas conferências do IHR, e muitos dos seus numerosos ensaios e considerações sobre a questão do Holocausto apareceram traduzidos no Jornal. Este ensaio foi traduzido para Inglês pelo editor do IHR Theodore J. O'Keefe.
A questão da existência, ou inexistência de câmaras de gás nazistas
é de uma importância histórica considerável. Se as câmaras de gás
existiram, elas fornecem a evidência de que os alemães tentaram
exterminar fisicamente os judeus; por outro lado, se não existiram,
não temos nenhuma evidência dessa tentativa de extermínio.
Pierre Vidal-Naquet, líder francês anti-revisionista, não tem
ilusões. Para aqueles que estão a desistir da controvérsia das
câmaras de gás, ele tem avisado que abandonar assim o argumento das
câmaras de gás "é equivalente a nos rendermos em campo aberto"
(Nouvel Observateur, 21 de setembro de 1984, p. 80). Nós só podemos
concordar.
As câmaras de gás não são, contrariamente ao que disse um dia
Jean-Marie Le Pen, um mero detalhe
da história da 2ª Guerra Mundial, pois aqueles que contestam
a sua existência estão sujeitos a sanções judiciais na França e em
alguns outros países; e nem poderia o monumental Museu
norte-americano em memória das vítimas do holocausto, situado em
Washington, que foi formalmente inaugurado a 22 de Abril de 1993,
ignorar por si próprio as câmaras de gás nazistas.
A questão mantém-se: Que tipo de representação física dessa terrível
arma, iria o novo Museu apresentar? Nós agora sabemos a resposta, e
é espantosa: Para que não faltasse nada, esse opulento museu — que
custou aos contribuintes americanos e aos doadores da comunidade
judaica americana mais de cento e cinqüenta milhões de dólares —
limitou-se a mostrar-nos um modelo único de câmara de gás homicida,
um modelo de câmara de gás do antigo campo de Majdanek, na Polônia:
ou seja, uma câmara de gás para...
despiolhamento.
Como eu explicarei, até Jean-Claude Pressac, autor de um trabalho de
quinhentas e sessenta e quatro páginas publicado em 1989 em
cooperação com a Fundação Beate Klarsfeld, de Nova Iorque, foi
obrigado a reconhecer que aquela sala foi meramente uma câmara de
desinfestação.
Isto não é nada de novo. Por volta de 1945 os americanos tentaram
registrar quatro câmaras de despiolhamento do campo de Danchau
(Alemanha) como câmaras de gás homicidas. Os responsáveis pelo novo
Museu do Holocausto, em Washington, recorreram a tal impostura
porque foram forçados a isso: eles não foram capazes de mostrar aos
visitantes uma representação física de alguma forma possível de pelo
menos uma, qualquer uma, das câmaras que os alemães teriam usado
para matar multidões.
O meu desafio em Estocolmo e em Washington
A 17 de Março de 1992, lancei um desafio às organizações judaicas de
todo o mundo. Nesse dia, depois de chegar a Estocolmo a convite do
meu amigo Ahmed Rami, lancei um desafio em escala internacional à
imprensa sueca. Consiste nesta frase de nove palavras: "Consigam
mostrar-me ou desenhar uma câmara de gás nazista!" Estas
palavras foram acompanhadas por duas páginas de explicações.
De acordo com as minhas informações, os vários órgãos da imprensa
sueca, ansiosos para responder ao meu desafio, contataram
imediatamente todas as fontes possíveis no sentido de obterem
fotografias das câmaras de gás nazistas. Para sua consternação,
descobriram que não existem tais fotografias,
e que as instalações ou salas normalmente mostradas aos turistas em
Auschwitz e noutros lugares como câmaras de gás homicidas, não têm
nenhuma das características de tais armazéns de matança química.
Apesar da imprensa sueca ter lançado inúmeros ataques pessoais
contra mim, o meu desafio não foi mencionado num único artigo de
jornal, nem uma única palavra foi dita no rádio ou na televisão.
Com o passar dos meses, o embaraço aumentou entre aqueles que
alardeavam a tese da exterminação física dos judeus durante a 2ª
Guerra Mundial: daí o frenesi e a agitação que se alastrou às
organizações judaicas em todo o mundo.
A 21 de Abril de 1993, renovei o meu desafio em Washington, desta
vez dirigido aos responsáveis pelo Museu do Holocausto que estava
para ser inaugurado no dia seguinte com a presença do Presidente
Clinton, de diversas figuras de Estado, e de
Elie Wiesel. Entre os responsáveis do
Museu, eu tinha em mente e estava a pensar principalmente em Michael
Berenbaum, o Diretor de Investigação do Instituto.
O meu desafio em Washington pode ser resumido da seguinte maneira:
Amanhã o Museu norte-americano em Memória das Vítimas do Holocausto
irá ser inaugurado em Washington. Eu desafio as autoridades do Museu
a providenciarem-nos uma representação física da câmara de gás
mágica. Procurei durante trinta anos por essa representação sem
nunca a ter encontrado: nem em Auschwitz, nem em qualquer outro
campo de concentração, nem num museu, ou num livro, nem num
dicionário ou numa enciclopédia, nem numa fotografia, ou modelo, ou
documentário.
Claro que fui confrontado com certas tentativas de representação,
mas todas elas são ilusórias. Nenhuma resistiu aos exames. Em
particular, quando compreendemos os perigos extremos do uso do
Zyklon B (um inseticida comercial) ou ácido cianídrico (HCN)
rapidamente percebemos que os lugares que por vezes mostram aos
turistas como sendo câmaras de gás homicidas, nunca poderiam ter
servido como locais de matança química sem perigo para as pessoas em
volta. Quando percebemos a extrema — e inevitável — complexidade de
uma câmara de gás para execução de apenas um homem por gás
cianídrico numa penitenciária americana, vemos imediatamente que os
locais exibidos como "câmaras de gás nazistas" — onde, dia após dia,
verdadeiras multidões de vítimas eram supostamente mortas — não
mostram agora (porque nunca existiu) ao menos um pouco da complexa
maquinaria e dos dispositivos que teriam sido imprescindíveis para
um empreendimento de tal monta.
Para além do assunto da vedação das câmaras, um dos mais sérios
problemas por resolver tem sido a explicação do acesso à câmara
saturada de HCN depois da execução para remover os corpos, também
eles saturados com o mesmo veneno. O ácido cianídrico penetra na
pele, nas membranas mucosas e nos fluidos corporais. O corpo de um
homem que acabou de ser morto por esse poderoso veneno é ele próprio
uma perigosa fonte de envenenamento, e não pode ser tocado com as
mãos descobertas. Para se entrar numa câmara saturada de HCN para
remover o corpo, é necessário equipamento especial, assim como
máscara de gás também com filtro especial. Porque o esforço físico
deve ser mínimo (ele acelera a respiração, reduzindo a eficácia do
filtro) e antes de entrar no recinto, é necessário acionar
exaustores para esgotar o gás, e depois neutralizá-lo. Quanto a este
assunto, refiro-me a documentos sobre câmaras de gás usadas nas
penitenciárias americanas, que publiquei em 1980.1
Avisei aos responsáveis do Museu norte-americano do Holocausto, em
particular, ao Sr. Berenbaum, que amanhã, 22 de Abril de 1993, eles
não precisarão oferecer como prova da existência das "câmaras de gás
nazistas", uma câmara de gás de fumigação, ou de desinfestação de
piolhos, ou uma área de chuveiros, ou um necrotério, ou um abrigo
subterrâneo; estou ainda menos interessado num pedaço de parede,
numa porta, ou pilhas de sapatos, ou chumaços de cabelos, ou montes
de óculos. Quero algo que retrate inteiramente uma câmara de gás
nazista, algo que demonstre uma precisa idéia da sua técnica e
operacionalidade.
Evasivas e logro
Eu sabia que este desafio não podia ser respondido porque durante
meio século eles têm-nos falado das câmaras de gás nazistas sem
nunca nos terem mostrado uma. Eu também já esperava que o Museu iria
forjar algum estratagema. Mas que tipo de estratagema?
A resposta viria no dia seguinte, 22 de Abril, a data da inauguração
formal. (O Museu abriu ao público dia 26 de Abril.) No dia 22,
obtive uma cópia de um livro com cerca de 250 páginas que se
apresenta como sendo uma espécie de catálogo do novo Museu. Esse
livro foi escrito por Michael Berenbaum, e é intitulado The World
Must Know: The History of the Holocaust As Told in the United States
Holocaust Memorial Museum ("O Mundo Tem Que Saber: A História
do Holocausto Como é Contada no Museu Norte-americano em Memória do
Holocausto") 1993, XVI, 240 páginas).
Na página 138 estão três fotografias:
● A primeira mostra-nos latas de Zyklon B e algumas pastilhas também de Zyklon B, que é descrito como um "inseticida altamente venenoso".
● A segunda mostra "um pedaço da porta da câmara de gás em Majdanek... do lado de fora, guardas SS podiam observar a matança através do pequeno postigo."
● A terceira fotografia mostra-nos "o interior de uma câmara de gás de Majdanek. As manchas azuis são os restos químicos do Zyklon B."2
A primeira fotografia nada mais prova além do fato que os alemães
usaram o inseticida Zyklon B. (Este produto comercial foi usado em
todo o mundo.) A segunda e a terceira fotografia devem ser
familiares aos visitantes do antigo campo de Majdanek na Polônia.
Eles irão reconhecer a porta exterior e a porta interior, assim como
parte do interior da primeira câmara mostrada aos visitantes como
sendo uma câmara de gás para execução, apesar desse recinto ter
todas as características de uma sala de despiolhamento. A esse
respeito, eu não vou citar aqui a minha própria investigação,
incluindo as minhas fotografias que mostram a sala por inteiro,
incluindo o pequeno anexo contendo um forno para produzir o calor
que era essencial para a evaporação do HCN do Zyklon B (Na segunda
fotografia descrita acima, a abertura para a admissão do ar aquecido
pela fornalha pode ser vista, bem no alto, à direita). Tampouco
citarei aqui o relatório do especialista americano em câmaras de
gás, Fred Leuchter, que concluiu definitivamente que essa instalação
foi uma câmara de desinfestação onde, não seres humanos, mas piolhos
transmissores do tifo foram mortos.
A admissão de J-C Pressac
Atenho-me a referir Jean-Claude Pressac, protegido da Fundação Beate
Klarsfeld, e autor do trabalho anti-revisionista de 1989,
Auschwitz: Técnicas e Operações das Câmaras de Gás (a propósito,
um título bastante enganador). Eis a opinião de Pressac sobre aquela
mesma sala, a qual o Sr. Berenbaum se atreve a retratar como "câmara
de gás nazista":
Os tijolos avermelhados e manchados de azul escuro são, para ele [Bernard Jouanneau, um advogado que se opôs a Faurisson num caso de tribunal em 1982 em Paris] a prova material e visível da existência das câmaras de gás homicidas. O problema existente é que a câmara de gás apresentada tem todas as características de uma instalação de DESPIOLHAMENTO. Não estou a dizer que nunca foi usada para matar pessoas, pois isso é possível (aqui, Pressac está enganado.3) mas os traços de azul-da-prússia são a indicação absolutamente certa do seu uso para despiolhamento. (p. 555.)
Pressac continua a apontar que a existência de uma vigia (pequeno
postigo) não é prova de uma câmara de gás homicida, porque uma
câmara de despiolhamento pode ser dotada de uma janela de
verificação. Ele conclui:
Lamento dizer, e não sou o único no Ocidente, que as câmaras de gás homicidas e/ou de despiolhamento de Majdanek, ainda estão à espera de um verdadeiro historiador, o que é ligeiramente preocupante em virtude do fato que o campo caiu intacto nas mãos dos russos em 1944. (p. 555)
Na página 557 ele apresenta uma fotografia do exterior da câmara em
questão, e de uma outra câmara localizada no mesmo edifício. De
acordo com o texto explicativo, isso é uma fotografia... mostrando
uma câmara de desinfestação, fazendo crer tratar-se de uma câmara de
gás homicida. Entre as duas portas com as suas janelas de
verificação, os tijolos mais escuros são de cor azul-da-prússia, um
sinal do uso prolongado de Blausäure (ácido azul), ou ácido
cianídrico, ou ácido prússico, vendido como agente de despiolhamento
sob o nome de Zyklon B.
Deve-se salientar que estas câmaras estavam situadas no edifício de
Bad und Desinfektion (Banho e Desinfestação)
localizado à direita da entrada do campo, e perfeitamente à vista. É
compreensível que nas suas "Notas Bibliográficas" (pp. 224-232)
Berenbaum não faça menção à página 564 do livro de Pressac.
Um novo avanço para o revisionismo
Em 1978 o Presidente Jimmy Carter indicou uma comissão encarregada
de criar um conselho central para o museu em memória do holocausto.
Ele escolheu como presidente dessa comissão Elie Wiesel, o que
inspirou Arthur Butz a fazer aquele comentário tão exato quanto
sarcástico: Era necessário um historiador, mas foi escolhido um
"melodramático".
A escolha de Berenbaum como a "autoridade sábia" do Museu pertence à
mesma natureza: Berenbaum é professor adjunto de teologia na
Universidade de Georgetown. Quando era pretendido um historiador,
foi escolhido um teólogo — o que é apropriado porque, de alguns anos
para cá, em lugar de uma "história do holocausto", as organizações
judaicas a substituíram pela
"religião do holocausto".
O pilar central dessa religião, como eu costumo dizer, é a câmara
de gás mágica que, como uma miragem, é a imagem do irreal.
Para retratar esse "pilar central", os funcionários do Museu
selecionaram uma câmara de despiolhamento, e falsamente a rotularam
como "câmara de gás homicida". Apesar de ter sido projetada e
construída pelos alemães como instalação para proteger a saúde dos
prisioneiros judeus e não-judeus, é-nos apresentada como um
instrumento de tortura e assassínio desses detentos. Esse cenário
resume a fraude e a arrogância dos fanáticos da "religião do
holocausto".
Chegou a hora para uma maior honestidade intelectual e equilíbrio
mental relativamente à história da desgraça do povo judeu durante a
2ª Guerra Mundial. Os visitantes do novo Museu do Holocausto em
Washington — especialmente os contribuintes americanos, sem os quais
ele não existiria — têm o direito de exigir do Sr. Berenbaum, e de
seus amigos, um relatório das despesas. Contudo, um recente artigo
do jornal Los Angeles Times, em 20 de abril de 1993, trazia esta
manchete: Sondagem revela que um em cada
três americanos tem dúvidas se existiu o holocausto.
Essas dúvidas só irão aumentar.
Alguns dias depois da inauguração do Museu, o Sr. Berenbaum revelou
a um jornal: Vocês estão cercados pela morte. É como trabalhar
numa sala de emergências ou numa funerária.... Eu acabei como um
analista de poltrona. (The Washington Post, 26 de Abril de 1993,
p. B6.)
Não está fora de questão que Berenbaum regresse às suas análises de
poltrona quando ele entender as graves conseqüências do seu engano.
O dia 22 de Abril de1993 era para ser a data para a consagração da
"religião do holocausto" em solo americano. Na realidade, esta data
ficará na História como um sinal de uma vitória extraordinária para
os historiadores revisionistas. Umas duzentas pessoas reuniram-se em
Washington, DC, a 22 de Abril para expressar a sua oposição ao Museu
Americano em Memória do Holocausto.
Para concluir, gostaria aqui de prestar um tributo àqueles
revisionistas que contribuíram para a vitória neste ponto
específico:
● Primeiro, a Ahmed Rami, exilado em Estocolmo, que me permitiu publicar o lançamento do Desafio de Estocolmo a 17 de Março de 1992;
● A seguir, ao Institute for Historical Review na Califórnia do Sul que desde 1979 tem, mais do que qualquer outra instituição no mundo, tornado possível a publicação de livros, ensaios e artigos sobre o "holocausto" de uma natureza erudita e muitas vezes ingrata, e isto apesar da repressão, perseguição e violência; este Instituto já organizou onze conferências em condições bastante difíceis e por vezes dramáticas e, em realidade, providenciou o encontro nos arredores de Washington, DC, a 21 de Abril onde pude renovar o meu Desafio de Estocolmo, desta vez no Museu Americano em Memória do Holocausto;4
● Finalmente, a Ernst Zundel, de Toronto, sem o qual o revisionismo do "holocausto" provavelmente ainda continuaria a lutar na obscuridade.
O meu pensamento vai também para os revisionistas franceses que
despenderam tantos esforços, entre eles uma pessoa em particular que
eu não posso mencionar o nome sem o colocar em perigo, e que pode
ser chamado o motivo principal do Movimento Revisionista na França.
NOTAS:
1 Serge Thion, Vérité historique ou vérité politique? (Paris: 1980), pp. 301-309.
2 Nas páginas 140-144 do novo livro de Berenbaum, encontramos ingênuas figuras de gesso que supostamente representam, por ordem, vítimas na sala de substituição, na câmara de gás, e na sala de cremação num crematório de Auschwitz-Birkenau. Enquanto museus históricos (tal como museus militares e de guerra) tentam, normalmente, ilustrar o que realmente aconteceu usando modelos que são tão exatos e tão bem descritos quanto possível, essas figuras no livro de Berenbaum são apresentadas como uma espécie de cenário "celeste". O texto explicativo está repleto de imprecisões, erros e coisas absurdas, e ele testemunha a urgente necessidade de se fazer uma revisão que faça decrescer o número de alegadas vítimas de cada gaseamento, e o número de cremações diárias. Berenbaum faz uma discreta alusão a um modelo que os comunistas poloneses construíram depois da guerra e que é ainda exibido no Museu de Auschwitz (Bloco 4, segundo andar). Eu compreendo que uma réplica desse modelo possa ser mostrada no Museu de Holocausto em Washington. Se assim é, por que é que Berenbaum não a incluiu no seu livro? Talvez ele tenha aprendido que eu próprio usei freqüentemente esse modelo para demonstrar a impossibilidade física das operações necessárias para gaseamentos? Vejam, principalmente, o meu vídeo "O problema das Câmaras de Gás" (1982), assim como o meu comentário, "Auschwitz em imagens", dado no final da edição francesa do livro de Wilhelm Stäglich, O mito de Auschwitz (La Vieille Taupe, 1986, pp. 492, 507). Até J-C Pressac é cético quanto a este modelo. (Auschwitz: técnicas e operações das câmaras de gás, pp. 377-378). Sintomaticamente, e de qualquer modo, ele não nos fornece a sua própria versão.
3 Uma câmara para despiolhamento com Zyklon B nunca poderia ter sido usada como câmara de gás homicida. A primeira pode funcionar de forma relativamente simples, enquanto que a segunda é necessariamente muito complexa. A diferença de concepção entre estas duas disposições faz com que seja fácil a liberação do gás HCN da estrutura e das roupas depois da desinfestação, contrariamente à extrema dificuldade em remover o gás da pele, membranas mucosas, e fluidos corporais de um cadáver. No primeiro caso, o gás HCN é removido da sala por ventilação e circulação de uma grande quantidade de ar quente, o que permite a evaporação. Depois as roupas são expostas ao ar livre para que se dissipe o gás restante. No segundo caso, não seria possível aquecer ou agitar os corpos. O mecanismo de uma verdadeira câmara de gás homicida, como as que são usadas nos Estados Unidos para executar criminosos condenados, é muito complexo. Para executar somente uma pessoa, é necessário um processo tão complicado e minucioso que dificilmente podemos conceber a sofisticação dos mecanismos que as supostas câmaras de gás nazistas teriam de apresentar para executar não só uma vítima, mas centenas, ou milhares ao mesmo tempo. Tais câmaras de gás ter-se-iam transformado em verdadeiras piscinas de veneno, impossível de esgotar. Ninguém, mesmo usando máscaras de gás, ao fazer qualquer esforço físico, poderia sobreviver entrando em tal oceano de ácido cianídrico para remover os corpos e limpar tudo para o próximo banho.
4 No Congresso, fiz também dois
desafios adicionais: Primeiro: dêem-me o nome da pessoa que
consideram ser a melhor testemunha dos gaseamentos. Segundo: tornem
públicos os documentos que continuam a manter secretos,
particularmente os papéis do Dr. Mengele. (Existem mais de catorze
quilogramas de arquivos e anotações de Mengele, incluindo as suas
memórias Fiat Lux – Que haja Luz – nas quais descreve
a realidade de Auschwitz.)
PARTE 1
PARTE 2
The U.S. Holocaust Memorial Museum:
A Challenge
By Robert
Faurisson
Robert Faurisson is acknowledged as Europe's leading Holocaust Revisionist. He was educated at the Paris Sorbonne, and served as associate professor at the University of Lyon in France from 1974 until 1990. Dr. Faurisson has addressed several IHR conferences, and many of his numerous essays and reviews on the Holocaust issue have appeared in translation in the Journal. This essay was translated by IHR editor Theodore J. O'Keefe.
The question of the existence or non-existence of the Nazi gas chambers is one of considerable historical importance. If the gas chambers existed, they provide evidence that the Germans attempted to physically exterminate the Jews; on the other hand, if they didn't exist, we have no evidence of such an extermination attempt. Pierre Vidal-Naquet, a leading French anti-Revisionist, is under no illusion. To those tempted to give up the controversy over the gas chambers, he has warned that to jettison the gas chambers "is to surrender in open country." (Nouvel Observateur, Sept. 21, 1984, p. 80.) One can only agree. The gas chambers are not - contrary to what Jean-Marie Le Pen once remarked - a mere footnote ("point de détail") of Second World War history. Thus, those who contest their existence are subject to judicial sanction in France and some other countries.
Nor could the monumental US Holocaust Memorial Museum in Washington, DC, which was formally dedicated on April 22, 1993, allow itself to ignore the Nazi gas chambers. The question remained: What kind of physical representation of this terrifying weapon would the new Museum provide? We now know the answer, and it is dismaying: For lack of anything better this opulent museum - which has cost American taxpayers and donors from the American Jewish community more than $150 million - has been reduced to showing us, as its only model of a homicidal gas chamber, a casting of a gas chamber at the former Majdanek camp in Poland: a gas chamber for . . . delousing. As I shall explain, even Jean-Claude Pressac, author of a 564-page work published in 1989 in cooperation with the Beate Klarsfeld Foundation of New York, was obliged to acknowledge that this room was merely a delousing chamber.
This is nothing new. As early as 1945 the Americans were portraying four delousing (disinfestation) chambers in the Dachau camp (Germany) as homicidal gas chambers.
Those in charge of the new Holocaust Museum in Washington have resorted to so grave an imposture, I believe, because they are forced to do so: they are not able to offer visitors a physical representation, in any form whatsoever, of one of the chambers, we are told incessantly, the Germans used to murder swarms of victims.
My Challenge in Stockholm and Washington
On March 17, 1992, I threw down the gauntlet to the Jewish organizations of the entire world. On that day, after arriving in Stockholm at the invitation of my friend Ahmed Rami, I issued a challenge of international scope to the Swedish media. It consisted of this nine-word sentence: "Show me or draw me a Nazi gas chamber!" These words were accompanied by two pages of explanation.
According to my information, the Swedish media, eager to answer my challenge, immediately contacted every possible source in order to obtain photographs of Nazi gas chambers. To their consternation, they discovered that no such photographs exist, and that the facilities or rooms currently portrayed to tourists at Auschwitz and elsewhere as homicidal gas chambers have none of the characteristics of such chemical slaughterhouses. Although the Swedish media leveled innumerable personal attacks against me, my challenge was not mentioned in a single newspaper article, or in a single word on radio or television.
Over the months the embarrassment would grow among those who propagate the thesis of the physical extermination of the Jews during the Second World War: hence the frenzied agitation that has gripped Jewish organizations worldwide.
On April 21, 1993, I renewed my challenge in Washington, this time directing it to the officials of the Holocaust Museum that was to be dedicated there the next day, with President Clinton, several heads of state, and Elie Wiesel in attendance. Among the Museum officials I had in mind, I was thinking especially of Michael Berenbaum, its Research Institute Director.
My challenge in Washington can be summed up as follows:
Tomorrow the US Holocaust Memorial Museum will be dedicated in Washington. I challenge the Museum authorities to provide us a physical representation of the magical gas chamber. I have searched for 30 years for such a representation without finding it: neither at Auschwitz, nor in any other concentration camp; not in a museum, or a book; neither in a dictionary nor an encyclopedia; not in a photograph, model or documentary film.
Of course I am acquainted with certain attempts at representation, but all of them are illusory. None withstands examination. In particular, when one understands the extreme dangers of using Zyklon B (a commercial insecticide) or hydrocyanic acid (HCN), one quickly realizes that the sites sometimes portrayed to tourists as homicidal gas chambers could never have served as chemical slaughterhouses without enormous danger for everyone in the area. When one understands the extreme - and inevitable - complexity of a gas chamber for the execution of a single man by hydrocyanic acid in an American penitentiary, one sees immediately that the places portrayed as Nazi "gas chambers" - where, day after day, veritable swarms of victims were supposedly killed - lack today (and lacked then) the least bit of the formidable machinery that would have been required.
Apart from the matter of sealing the chambers, one of the most serious problems to solve would have been that of the entering the HCN-saturated chamber after the execution to remove the corpses, themselves saturated with the same poison. Hydrocyanic acid penetrates into the skin, the mucous membranes, and the bodily fluids. The corpse of a man who has just been killed by this powerful poison is itself a dangerous source of poisoning, and cannot be touched with bare hands. In order to enter the HCN-saturated chamber to remove the corpse, special gear is needed, as well as a gas mask with a special filter. Because physical exertion must be kept to a minimum (it accelerates respiration, reducing the filter's effectiveness), it is necessary, before entering the area, to evacuate the gas, and then neutralize it. On this matter, I refer to the documents on gas chambers used in American penitentiaries that I published in 1980.(1)
I warn the officials of the US Holocaust Museum and, in particular, Mr. Berenbaum, that tomorrow, April 22, 1993, they need not offer, as proof of the existence of Nazi gas chambers, a disinfection gas chamber, a shower room, a morgue, or an air-raid shelter. I am even less interested in a section of a wall, a door, a pile of shoes, a bundle of hair, or a heap of eyeglasses. I want a portrayal of an entire Nazi gas chamber, one that gives a precise idea of its technique and operation.
Evasion and Trickery
I knew this challenge could not be answered because, as a matter of fact, for half a century they have been telling us about Nazi gas chambers without ever showing us one. I also fully expected that the Museum would be reduced to playing a trick of some kind. But just what kind of trick?
The answer would come the next day, April 22, the date of the formal dedication. (The Museum opened to the public on April 26.) On the 22nd, I obtained a copy of a book of about 250 pages that presents itself as a sort of catalog of the new Museum. This book is by Michael Berenbaum, and is entitled The World Must Know: The History of the Holocaust As Told in the United States Holocaust Memorial Museum (1993, xvi + 240 pages).
On page 138 are three photographs:
The first shows a Zyklon B canister and some pellets of Zyklon B, which is described as a "highly poisonous insecticide." The second shows "a casting of the door to the gas chamber at Majdanek . . . from the outside, SS guards could observe the killing through a small peephole." The third photograph shows "the inside of a Majdanek gas chamber. The blue stain is a chemical remnant of Zyklon B."(2)
The first photograph proves nothing more than that the Germans used the insecticide Zyklon B. (This commercial product was used throughout the world.) The second and the third photos should be familiar to visitors of the former Majdanek camp in Poland. They will recognize the outer door and the interior door, as well as a portion of the inside of the first chamber shown to visitors there as an execution gas chamber, even though this room has all the characteristics of a delousing gas chamber. In this regard, I will not cite here my own research, including my photographs that show the entire room, including the little annex containing a stove to provide the heat, which was essential to circulate the HCN from Zyklon B. (In the second photograph described above, the intake vent for the air heated by the furnace can be seen, at hip height, on the right.) Nor shall I cite here the expert report of American gas chamber specialist Fred Leuchter, which concludes definitively that this room was a delousing gas chamber where, not human beings but, at most, typhus-bearing lice were killed.
J.-C. Pressac's Admission
I shall content myself here by referring to Jean-Claude Pressac, protege of the Beate Klarsfeld Foundation and author of the 1989 anti-Revisionist work Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers (a misleading title, by the way). Here, then, is Pressac's opinion of the room that Berenbaum dares to portray as a homicidal gas chamber: The red-ochre bricks stained with dark blue were for him [Bernard Jouanneau, an attorney who opposed Faurisson in a 1982 court case in Paris] material and visible proof of the existence of homicidal gas chambers. The problem, for there is one, is that the gas chamber presented has all the characteristics of a DELOUSING [sic] installation. I am not saying that it was never used to kill people, for that is possible [here, Pressac is wrong. - R.F. 3] but the traces of Prussian blue are an absolutely certain indication of use for delousing purposes. (p. 555.) Pressac goes on to note that the presence of a peep-hole is no proof of a homicidal gas chamber because a delousing gas chamber may be furnished with such a peep-hole. He concludes: I am sorry to say, and I am not the only one in the West, that the Majdanek homicidal and/or delousing gas chambers are still waiting for a true historian, which is mildly upsetting in view of the fact that the camp fell into the hands of the Russians intact in 1944 (p. 555.) On page 557 he presents a photograph of the exterior of the gas chamber in question and of another gas chamber located in the same building. According to the caption, this is a photograph . . . showing one of the disinfestation gas chambers thought to be a homicidal gas chamber. Between the two doors with their inspection peep-holes, the darker bricks are of Prussian blue colour, a sign of prolonged use of "Blausäure/blue acid," in other words hydrocyanic or prussic acid sold as a delousing agent under the name of "Zyklon B." It should be noted that these gas chambers were in the Bad und Desinfektion ("Bath and Disinfection") building, located right at the entrance to the camp, and in plain view.
It is understandable that in his "Bibliographical Note" (pp. 224-232) Berenbaum makes no mention of Pressac's 564-page book.
A New Advance for Revisionism
In 1978 President Jimmy Carter established a commission charged with creating a federal government Holocaust memorial museum. He chose as its chairman Elie Wiesel, thereby providing Arthur Butz with the inspiration for a comment both accurate and sarcastic: A historian was needed, but a histrion was chosen.
The choice of Berenbaum as the Museum's "scholarly" authority is of the same nature. Berenbaum is an adjunct professor of theology at Georgetown University. Where a historian was required, a theologian was chosen - which is appropriate because, for some years now, in place of the history of the "Holocaust," Jewish organizations have substituted the religion of the "Holocaust."
The central pillar of this religion, as I have often said, is "the magical gas chamber that, like a mirage, is the image of nothing real."
To portray this "central pillar," Museum officials selected a delousing gas chamber falsely labeled as a homicidal gas chamber. Although it was designed and built by the Germans as a facility for protecting the health of Jewish and non-Jewish prisoners, it is presented to us as an instrument for the torture and murder of these inmates. This portrayal epitomizes the deceit and the effrontery of the zealots of the "Holocaust" religion.
The time has come for a little more intellectual honesty and sanity regarding the story of the Jewish people's real misfortunes during the Second World War. Visitors to the new Holocaust Museum in Washington - particularly American taxpayers, without whom it would not exist - have a right to demand an accounting from Mr. Berenbaum and his friends. A recent article in the Los Angeles Times was headlined "Poll Finds 1 Out of 3 Americans Open to Doubt There Was a Holocaust." (April 20, 1993) The doubts will increase.
A few days after the Museum's formal dedication, Berenbaum revealed to a newspaper: You're surrounded by death [in the Museum]. It's like working in an emergency room or a mortuary. . . . I've ended up on an analyst's couch. (The Washington Post, April 26, 1993, p. B6.) It is not out of the question that Berenbaum will return to the analyst's couch when he grasps the grave consequences of his deception. April, 22, 1993, was supposed to be a date for the consecration of the "Holocaust" religion on American soil. In reality, this date will go down in history as marking an outstanding victory for revisionist historians.
A few of the two hundred or so persons who rallied in Washington, DC, on April 22 to express opposition to the US Holocaust Memorial Museum.
To conclude, I would like to pay tribute here to those revisionists who have contributed to the victory on this specific point: First, to Ahmed Rami, exiled in Stockholm, who allowed me to publicly launch the "Stockholm Challenge" of March 17, 1992; Next, to the Institute for Historical Review in southern California, which, since 1979, has, more than any institution in the world, made possible the publication of books, essays and articles on the "Holocaust" of a scholarly and often unrewarding nature, and this in spite of repression, persecution and violence; this Institute has organized eleven conferences under sometimes difficult and even dramatic conditions, and, as a matter of fact, arranged the meeting in suburban Washington, DC, on April 21 where I was able to renew my Stockholm Challenge, this time to the US Holocaust Memorial Museum;(4) Finally, to Ernst Zuendel of Toronto, without whom "Holocaust" revisionism would probably still be struggling in obscurity.
My thoughts are also of the French revisionists who have expended so much effort, among them one person in particular, whom I cannot mention without putting in danger, who could be called the mainspring of the revisionist movement in France.
Notes
(1) Serge Thion, Vérité historique ou vérité politique? (Paris: 1980), pp. 301-309.
(2) On pages 140-144 of Berenbaum's new book, one finds naive plaster figurines that supposedly represent, in sequence, victims in the changing room, in the gas chamber, and in the crematory room of an Auschwitz-Birkenau crematory. While historical museums (such as military and war museums) routinely strive to illustrate what really happened using models that are as accurate and as graphic as possible, these figurines in Berenbaum's book are presented in a kind of ethereal setting. The captions are sullied by imprecision, errors, and absurdities, and they testify to an urgent need to revise downward the number of alleged victims of each gassing, and the number of daily cremations. Berenbaum makes discreet allusion to a model that the Polish Communists built after the war, and which is still exhibited at the Auschwitz State Museum (Block 4, second floor). I understand that a replica of this model may be displayed at the Holocaust Museum in Washington. If so, why hasn't Berenbaum included it in his book? Might he have learned that I often use this model to illustrate the physical impossibilities of the gassing operations it is supposed to replicate? See, in particular, my video "Le Probléme des chambres à gaz" (1982), as well as my commentary, "Auschwitz en images," given at the end of the French edition of Wilhelm Stäglich's book, Le Mythe d'Auschwitz (La Vieille Taupe, 1986, pp. 492, 507). Even J.-C. Pressac is skeptical of this model. (Auschwitz: Technique and Operation of the Gas Chambers, pp. 377-378). Symptomatically, though, he does not provide one of his own.
(3) A Zyklon B delousing gas chamber could not have been used as a homicidal gas chamber. The first can be operated relatively easily, while the second is necessarily very complicated. The conceptual difference between the two lies in the relative ease of ridding the fabric and clothes of HCN gas after the delousing, as opposed to the extreme difficulty of removing gas from the skin, mucous membranes, and bodily fluids of a corpse. In the first case, the HCN gas is removed by blowing in a large amount of hot air, which causes most of it to evaporate. Then the fabric and the clothes are beaten for some time outdoors to discharge the remaining gas. In the second case, heating or beating the corpses would not be possible. An authentic homicidal gas chamber, of the kind used in the United States to execute convicted criminals, is extremely complicated. To execute even a single person is so complicated that one can scarcely imagine the appalling sophistication the Nazi gas chambers would have required to execute not just one victim, but hundreds or even thousands at a time. Such gas chambers would have become veritable baths of poison, impossible to drain. Nobody, even wearing a gas mask, could have ever survived entering such oceans of hydrocyanic acid and making the physical effort of removing the corpses, and clean up for the next batch.
(4) At that meeting, I also made two additional challenges: First: give me the name of the person whom you consider to be the best eyewitness of gassings. Second: make public the documents you continue to keep secret, particularly the papers of Dr. Mengele. (There are about 30 pounds of Mengele papers, including his memoir Fiat Lux - "Let There Be Light" - which suggests that he describes there the reality of Auschwitz.)
The Journal of Historical Review
(January/February 1999)
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