Durban II – Discurso de Ahmadinejad
A íntegra do discurso do presidente do Irã, Mahmoud
Ahmadinejad, na conferência contra o racismo “World
Conference against Racism, Racial Discrimination, Xenophobia and
Related Intolerance”, em Genebra, considerada a continuação
da primeira conferência realizada em Durban, na África do Sul,
em 2001.
Ilustre presidente da Conferência, ilustre secretário-geral
da ONU, ilustre Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos.
Senhoras e senhores.
Estamos reunidos para dar prosseguimento à Conferência de
Durban contra o racismo e a discriminação racial, para definir
mecanismos que permitam pôr em ação nossas campanhas
humanitárias e religiosas.
Ao longo dos últimos séculos, a humanidade tem passado por
grandes sofrimentos e dores terríveis. Na Idade Média,
condenavam-se à morte pensadores e cientistas. Depois se seguiu
um período em que se praticaram
a
escravidão e o comércio de seres humanos. Inocentes eram
capturados aos milhões, separados de suas famílias e entes
queridos, para serem levados à Europa e à América, sob as piores
condições. Período de trevas, em que a humanidade também
conheceu a ocupação, a pilhagem e os massacres de inocentes.
Se alguém não
acredita,
a Fogueira da Inquisição ainda arde
aqui mesmo no Brasil – NR.
Muitos anos passaram-se antes de que as nações erguessem-se e
lutassem pela liberdade, pela qual sempre pagaram preço muito
alto. Perderam-se milhões de vida na luta para expulsar os
ocupantes e estabelecer governos nacionais independentes. Mas
não demorou para que saqueadores do poder político impusessem
duas guerras à Europa, que também varreram como praga parte da
Ásia e África. Essas guerras terríveis custaram a vida de 100
milhões de pessoas e provocaram devastação massiva em todo o
mundo. Se a humanidade tivesse aprendido o que havia a aprender
daquelas ocupações, dos horrores e crimes daquelas guerras, já
haveria um raio de esperança para o futuro.
Os poderes então vitoriosos autodesignaram-se
conquistadores do mundo, ignorando ou subvalorizando direitos de
outras nações e impondo leis de opressão e de arranjos
internacionais.
Senhoras e senhores, consideremos por um momento o Conselho
de Segurança da ONU, que é uma das heranças deixadas pelas duas
guerras mundiais.
Que lógica há em o Conselho de Segurança assegurar apenas a
alguns o direito de veto?
Como essa lógica se harmonizaria com valores humanitários ou
espirituais? Não seria lógica sempre discrepante dos princípios
de justiça, de igualdade de todos ante a lei, do amor e da
dignidade humana? O direito de veto não lhes parece sempre
discriminatório e injusto, não implica sempre violação de
direitos humanos e humilhação da maioria das nações e países?
O Conselho é o mais alto corpo político de decisores do
planeta, para salvaguardar a paz e a segurança mundiais. Mas
como se pode esperar que realize a justiça e a paz, se a
discriminação está ali convertida em lei e a própria a lei é
constituída mediante coerção e arbítrio, não pela justiça e
respeito aos direitos de todos?
A coerção e a arrogância estão na origem da opressão e das
guerras. Embora hoje muitos racistas condenem em seus discursos
e slogans a discriminação racial, alguns países muito poderosos
têm sido autorizados a decidir sobre suas políticas, baseados
apenas em seus interesses e no próprio juízo. Assim têm podido
facilmente violar todas as leis e todos os valores humanitários.
Logo depois da II Guerra Mundial, alguns daqueles países
recorreram à agressão militar para arrancar de suas casas toda a
população de uma nação inteira, sob o pretexto de que os judeus
sofriam horrivelmente; aquelas nações enviaram migrantes
refugiados para toda a Europa, para os EUA e para outras partes
do mundo, e estabeleceram um governo totalmente racista na
Palestina ocupada. [2] De fato, em compensação pelas
terríveis conseqüências do racismo na Europa, ajudaram a
implantar no poder, na Palestina, o mais cruel e repressivo
regime racista.
O Conselho de Segurança ajudou a estabilizar o regime
ocupante e apoiou-o durante os últimos 60 anos, dando-lhe pleno
direito de cometer todos os tipos de atrocidades. É lamentável
sob todos os aspectos, que alguns governos ocidentais e o
governo dos EUA tenham-se comprometido na defesa desses racistas
genocidas, enquanto a consciência dos homens e mulheres livres
em todo o mundo condenavam a agressão, as brutalidades e o
bombardeio contra civis em Gaza, Palestina. Os apoiadores de
Israel têm defendido esses crimes e têm silenciado contra esses
crimes.
Amigos, ilustres delegados, senhoras e senhores. Onde estão
as causas radicais dos ataques dos EUA contra o Iraque ou da
invasão do Afeganistão?
Não é outro o motivo que levou à invasão do Iraque, se não a
arrogância do então governo dos EUA e a pressão crescente dos
mais ricos e poderosos que visam sempre a expandir sua esfera de
influência. Aí estão os interesses da poderosa indústria de
armamento, destruindo uma cultura de mil anos, nobre em todos os
sentidos, de longuíssima história. Tentam eliminar a potência e
a ameaça direta que os países muçulmanos impõem hoje ao regime
sionista, ao mesmo tempo em que defendem o regime sionista e
querem assenhorear-se das fontes de energia do povo iraquiano?
Por que, afinal, quase um milhão de seres humanos foram
mortos ou feridos e mais outros milhões foram convertidos em
exilados e refugiados? Por que, agora, o povo iraquiano sofre
perdas que já alcançam as centenas de bilhões de dólares? E por
que o povo dos EUA teve de ver consumirem-se bilhões de seus
dólares, como custo dessas ações militares? A ação militar
contra o Iraque não terá sido planejada pelos sionistas e seus
aliados no governo dos EUA, cúmplices todos dos países
fabricantes de armas e dos senhores da riqueza do mundo? A
invasão do Afeganistão terá, por acaso, restaurado a paz, a
segurança e o bem-estar econômico naquele país?
Os EUA e seus aliados fracassaram na missão de conter a
produção de drogas no Afeganistão. O cultivo de narcóticos
multiplicou-se, depois da invasão. A pergunta necessária é
“quem responderá pelo que fizeram o então governo nos EUA e seus
aliados, naquela parte do mundo?”
Representavam ali os países do mundo? Receberam de alguém
algum mandato? Foram autorizados pelos povos do mundo a
interferir em todos os lugares do globo – e sempre mais
frequentemente na nossa Região? Não são a invasão e a ocupação
exemplos claros de autocentrismo, racismo, discriminação e
violência contra a dignidade e a independência de tantas nações?
Senhoras e senhores, quem é responsável pela crise econômica
pela qual passa o mundo? Onde começou a crise? Na África? Na
Ásia? Ou começou nos EUA, contaminando em seguida toda a Europa
e os aliados dos EUA?
Por longo tempo, usaram seu poder político para impor
regulações econômicas desiguais na economia internacional.
Impuseram um sistema financeiro e monetário sem adequado
mecanismo de supervisão internacional sobre nações e governos
que nada podiam, no sentido de conter tendências ou políticas.
Sequer permitiram que outros povos supervisionassem ou
monitorassem suas próprias políticas financeiras.
Introduziram leis e regulações que agrediam todos os valores
morais, exclusivamente para proteger interesses dos senhores da
riqueza e do poder.
Mais ainda, apresentaram uma definição de economia de mercado
e competição que nega muitas das oportunidades econômicas que
poderiam ser acessíveis para outros países do mundo. Também
transferiram seus problemas a outros, enquanto ondas de crises
repercutiam sobre a própria economia, gerando milhares de
bilhões de déficit no orçamento.
E hoje, estão injetando centenas de bilhões de dólares tirados
de seu próprio povo e de outras nações, para ajudar bancos,
companhias e instituições financeiras falidas, o que torna a
situação cada vez mais complicada para sua própria economia e
para seu próprio povo. Estão pensando simplesmente em manter o
poder e a riqueza.
Não dão nenhuma atenção aos povos do mundo, sequer ao próprio
povo. Senhor presidente, senhoras e senhores.
O racismo nasce da falta de conhecimento sobre as raízes da
existência do homem como criaturas escolhidas por Deus. Também é
produto de desvio do verdadeiro caminho da vida humana e das
obrigações da humanidade na criação do mundo, que leva a falhar
nos deveres de conscientemente servir a Deus; nasce também de
não saber pensar sobre a filosofia da vida ou o caminho da
perfeição que são os principais ingredientes dos valores divinos
e humanitários. Assim, essas ignorâncias restringiram o
horizonte do olhar humano, tornando-o superficial, e tomando,
como instrumento de sua ação, só os interesses mais limitados. É
por isso que o poder do mal ganhou forma e expandiu seu domínio,
ao mesmo tempo em que privou outros de todas as oportunidades
justas e igualitárias de desenvolvimento.
O resultado foi o surgimento de um racismo sem limites que é
hoje a mais grave ameaça que pesa sobre a paz internacional e
tem comprometido todos os esforços para construir a coexistência
pacífica em todo o mundo. Sem dúvida, o racismo é o principal
símbolo da ignorância; tem raízes históricas e, de fato, é signo
de que o desenvolvimento de uma sociedade humana foi frustrado.
É, portanto, crucialmente importante denunciar as
manifestações de racismo em todas as ocasiões e em todas as
sociedades nas quais prevaleçam a ignorância e pouca sabedoria.
A consciência e a compreensão geral da filosofia da
existência humana é o principal objetivo e princípio da luta
contra manifestações de racismo. E revela a verdade: os seres
humanos são o centro da criação do universo. A chave para
resolver o problema do racismo é o retorno aos valores
espirituais e morais e, afinal, implica voltar a servir a Deus
Todo-Poderoso.
A comunidade internacional têm de iniciar movimentos que
visem a ampliar a consciência coletiva, sobretudo nas sociedades
em que o racismo e a ignorância prevaleçam; só assim por-se-á
fim ao avanço dos danos causados pelo racismo, que é perverso.
Caros amigos. Hoje, a comunidade humana enfrenta um tipo de
racismo que macula a imagem de toda a humanidade, no início do
terceiro milênio.
O sionismo mundial personifica o racismo que é falsamente
atribuído a religiões mas, de fato, abusa dos sentimentos
religiosos para esconder sua horrenda face de ódio.
Contudo, é importante que não percamos de vista os objetivos
políticos de alguns dos poderes mundiais, dos que controlam os
imensos recursos econômicos e os lucros, no mundo. Mobilizam
todos os recursos, inclusive a influência econômica e política –
e a mídia em todo o mundo –, para tentar ganhar apoio para o
regime sionista e para ocultar a indignidade e a desgraça
daquele regime.
Não se trata aqui de simples questão de ignorância. Ninguém
pode pôr termo a esses horrores mediante campanhas consulares e
diplomáticas. É preciso trabalhar com muito empenho para deter
os abusos praticados pelos sionistas e seus apoiadores políticos
e internacionais, e para fazer respeitar o desejo e as
aspirações dos povos. Os governos antissionistas devem ser
encorajados e apoiados com vistas a erradicar esse racismo
bárbaro e para que se reformem os mecanismos internacionais hoje
existentes.
Não há qualquer dúvida de que todos os senhores aqui
presentes têm perfeito conhecimento da conspiração movida por
alguns governos e pelos círculos sionistas contra as metas e os
objetivos dessa conferência.
Infelizmente, houve declarações e declarações de apoio aos
sionistas e seus crimes. É dever e responsabilidade dos
respeitáveis representantes de todas as nações desmascarar essa
campanha que corre na direção oposta a todos os valores e
princípios humanitários.
Deve-se reconhecer e declarar que boicotar uma reunião
como essa, e tentar degradar a excepcional capacidade política
internacional que aqui se acumula, é perfeita manifestação de
apoio aos racistas e é escandaloso exemplo de racismo. Para
defender direitos humanos, é fundamentalmente importante, em
primeiro lugar, defender os direitos de todas as nações do
mundo, de participar em condições de igualdade no processos de
tomar toda e qualquer decisão, sem qualquer tipo de pressão que
venha de apenas alguns poderes mundiais.
Em segundo lugar, é necessário reestruturar as organizações
internacionais existentes e suas respectivas constituições e
acordos. Essa conferência, portanto, é como um campo de testes.
A opinião pública, hoje e no futuro, julgará nossas ações e
nossas decisões.
Senhor presidente, senhoras e senhores. O mundo está passando
por mudanças profundas e muito rápidas. Relações de poder
consideradas estáveis já se mostram frágeis, muito fracas.
Ouve-se o “crack” dos pilares dos sistemas mundiais. As
principais estruturas políticas e econômicas estão em ponto de
colapso. No horizonte, já aparecem crises políticas e de
segurança. O agravamento da crise da economia mundial, para a
qual não se vê futuro melhor, demonstra que estamos sob a força
de uma maré de mudanças globais. Tenho repetido e enfatizado que
é necessário que o mundo abandone a rota errada em que caminhou
por tanto tempo, e na qual ainda insiste.
Também tenho alertado repetidas vezes contra as terríveis
conseqüências de qualquer desatenção a essa responsabilidade
crucial.
Aqui, nessa importante conferência, entendo que já possa
declarar a todos os líderes do mundo, aos pensadores e a todos
os povos de todas as nações do planeta aqui representados, e que
anseiam por paz e bem-estar econômico, que aquela ordem injusta
que comandou o mundo já chega, hoje, ao fim de sua caminhada. É
fatal que aconteça, porque a lógica desse poder imposto sempre
foi a lógica da opressão.
A lógica do governo compartilhado e dos negócios planetários
deve-se basear nos mais nobres anseios que há em todos os seres
humanos e na supremacia de Deus Todo-Poderoso. Portanto, operará
tão mais eficientemente quanto mais se façam ouvir todas as
vozes de todas as nações. A vitória do bem sobre o mal e a
construção de um sistema mundial justo é promessa que Deus e
seus mensageiros fizeram à humanidade. Esse sistema mundial
justo tem sido objetivo partilhado de todos os seres humanos e
de todas as sociedades ao longo da história. Realizar esse
futuro depende de conhecer o espírito da criação e a força da fé
dos crentes.
Construir uma sociedade global é, afinal, alcançar o alto
objetivo de estabelecer um sistema global comum do qual
participem todas as nações do mundo, ouvidos todos em todos os
processos de decisão, com vistas a esse mesmo objetivo.
Capacidades científicas e técnicas e tecnologias de
comunicações criaram novas vias de entendimento para a sociedade
mundial, entendimento partilhado e disseminado; essa é a base
essencial para um sistema comum. Cabe, doravante, aos
intelectuais, pensadores e construtores de políticas, em todo o
mundo, assumir a responsabilidade de cumprir esse seu papel
histórico, com firme crença de que esse é o caminho a seguir.
Quero também destacar o fato de que o liberalismo e o
capitalismo ocidentais não se mostraram suficientemente potentes
para perceber a verdade do mundo e dos homens como são. Sempre
tentaram impor objetivos e rumos que eram só deles, a todos. Sem
qualquer atenção a valores humanos e divinos de justiça,
liberdade, amor e fraternidade; sempre viveram em intensa
competição, pensando mais, sempre, em interesses materiais,
individuais e corporativos.
É tempo de aprender com a experiência e iniciar esforços
coletivos para enfrentar os desafios que aí estão. Nessa mesma
linha de argumento, quero chamar-lhes a atenção ainda para duas
questões importantes.
Primeiro, que é absolutamente possível melhorar a situação em
que o mundo vive hoje. Mas deve-se observar que, para tanto, é
indispensável que todos os povos e países cooperem, com vistas a
construir mundo melhor para todos, fazendo render o máximo
possível, para todos, todas as capacidades e os recursos com que
o mundo conta hoje.
Participo hoje, presente nessa conferência, porque tenho a
firme convicção de que as questões que aqui se discutem são
importantes. E porque é dever de todos, e é responsabilidade
comum de todos, defender os direitos de todas as nações contra o
racismo sinistro, aqui, e solidários aos melhores pensadores do
mundo.
Em segundo lugar, considerada a ineficácia do sistema
político, econômico e de segurança hoje vigentes, é
indispensável voltar a considerar os valores humanos e divinos,
a verdadeira definição do homem e da humanidade, baseada na
justiça e no respeito aos valores de todos os povos, em todo o
mundo. Para isso, é necessário denunciar os erros e vícios dos
sistemas que até hoje governaram o mundo; e é necessário que
tomemos medidas coletivas para reformar as estruturas
existentes.
Para tanto, é crucialmente importante reformar imediatamente
a estrutura do Conselho de Segurança, com imediata eliminação do
discriminatório direito de veto; e é preciso mudar os sistemas
financeiro e monetário mundiais. Claro que, quanto menos se
compreenda a urgente necessidade de mudar, mais nos custarão os
adiamentos e atrasos.
Caros amigos. Andar na direção da justiça e da dignidade
humana é como seguir o fluxo rápido das águas de um rio.
Tenhamos sempre em mente a potência do amor e do afeto.
O futuro prometido para todos os seres humanos é patrimônio
valiosíssimo. Temos de nos manter unidos para construir outro
mundo possível.
Para que o mundo seja melhor lugar, cheio de amor e bênçãos,
mundo onde não haja nem ódio nem pobreza, mundo abençoado por
Deus Todo-Poderoso, que levará à realização de todas as
perfeições dos seres humanos, temos de nos dar as mãos em
amizade e solidariedade, e trabalhar para realizar esse mundo
melhor.
Agradeço ao presidente da Conferência, ao secretário-geral e
a todos os ilustres participantes, a paciência com que me
ouviram. Muito obrigado.
NOTAS DE TRADUÇÃO
* 21-24/4/2009. É “conferência de revisão”, prosseguimento da
“World Conference against Racism, Racial Discrimination,
Xenophobia and Related Intolerance” que foi iniciada em Durban,
África do Sul, em 2001, chamadas respectivamente “Durban I” e,
agora, “Durban II”. A conferência de revisão foi organizada para
estimular a ativação do que ficou definido como objetivos, na
“Durban Declaration and Programme of Action”; visa a estimular o
prosseguimento de ações, iniciativas e soluções práticas. Sobre
a Conferência de Revisão, ver
http://www.un.org/durbanreview2009/.
Fonte:
Blog “Somos todos palestinos” e
PressTV
Sobre a influência sionista no Brasil: Judeus no Brasil
As vitórias do revisionismo
Por Professore Robert Faurisson
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